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Portagens só pagam 43% da Via do Infante

Autoestrada algarvia representou um encargo total para o Estado de 34 milhões de euros.

06 de novembro de 2017 às 08:44

No primeiro semestre deste ano, o pagamento de portagens na Via do Infante cobriu menos de metade dos custos do Estado com a única autoestrada algarvia, segundo o boletim sobre parcerias público-privadas da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP). Mesmo assim, a taxa de cobertura na A22 foi a segunda maior a nível nacional, entre as ex-SCUTS.

A UTAP revela que a concessão Algarve (A22) representou encargos brutos de 34 milhões de euros, tendo sido obtidas receitas com as portagens de 14,8 milhões. Ou seja, a taxa de cobertura foi de 43%, cifrando-se o défice em 19,2 milhões. Em comparação com igual período do ano passado, os custos com a A22 aumentaram em cerca de 1,1 milhões de euros e foram conseguidos apenas mais 639 mil euros em receitas. O défice subiu cerca de 438 mil euros.

Os dados relativos aos primeiros seis meses revelam que a taxa de cobertura de encargos com o pagamento de portagens no Algarve é o segundo mais alto nas concessões rodoviárias do País, a par com a do Norte Litoral. A concessão Costa de Prata foi a que conseguiu a taxa mais elevada, cifrando-se em 49% de cobertura de custos.

Segundo o boletim trimestral de conjuntura sobre mobilidade e transportes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, o tráfego médio diário na Via do Infante foi de 13 718 veículos, no segundo trimestre deste ano.

Entretanto, a subconcessão Algarve Litoral, responsável pela EN125, teve encargos de 9,6 milhões, no primeiro semestre deste ano. As obras de requalificação da estrada ainda não estão terminadas.

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