A falta de helicópteros para dar apoio armado aéreo a operações militares e fazer evacuações de grande risco no terreno, sem depender de outros países, foi uma das lacunas que as Forças Armadas portuguesas detetaram na sua missão pelas Nações Unidas, na República Centro-Africana, onde têm estado sob fogo. Para o resolver vão ser adquiridos até 2022 seis aparelhos blindados e armados que podem ainda ser usados no apoio civil, como no combate a incêndios florestais.
A Lei de Programação Militar até 2030 esta quinta-feira aprovada prevê 53 milhões de euros para aqueles que o Ministério da Defesa apelida de "helicópteros de evacuação". Deverão ser do modelo AW119 Koala, de que a Força Aérea terá cinco unidades operacionais até 2020 (20,5 milhões) para treino e formação. Os seis ‘hélis’ de ataque serão operados pela Força Aérea.
Investimentos em projetos novos até 2030O Governo garante que um terço dos 4,74 mil milhões de euros da Lei de Programação Militar até 2030 será investido em projetos novos: como o dos aviões de transporte KC390 (827 milhões de euros); 6 navios patrulha oceânicos (352 milhões); 1 navio polivalente logístico (300 milhões); 1 navio reabastecedor (150 milhões); equipamento individual do soldado (171 milhões); e ciberdefesa (46 milhões). À parte, e no imediato, existem 16 milhões para F16 e 4,3 para turbinas de fragatas.
PORMENORESExército de foraO Exército, que constitui o grosso das forças destacadas, é o ramo que mais vai beneficiar dos ‘hélis’ de ataque. Quis meios aéreos próprios, sem sucesso .
ManutençãoFontes militares disseram ao
CM que o AW119 Koala facilmente pode ser blindado e armado. A manutenção será beneficiada por ser da Leonardo, empresa dos EH101 já em operação.