Incêndio deixou 44 pessoas desalojadas e causou danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.
O prédio que explodiu em março na Amadora, após uma fuga de gás, e deixou desalojadas 44 pessoas, vai ser alvo de obras de requalificação, com início previsto para este mês, disse hoje à Lusa fonte da autarquia.
Uma explosão após uma fuga de gás, ocorrida em 16 de março, num prédio de oito andares da Rua José Maria Pereira (n.º7), na freguesia da Mina de Água, provocou 16 feridos, um deles em estado grave (um bombeiro), deixou 44 pessoas desalojadas e causou danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.
Quase seis meses após este incidente, o prédio continua interdito aos moradores, "por não estarem reunidas, ainda, as condições de segurança" para que o imóvel volte a ser habitado, segundo adiantou a Câmara Municipal da Amadora (distrito de Lisboa), numa resposta enviada à agência Lusa.
No entanto, de acordo com a mesma fonte, está previsto, ainda durante este mês, o início das obras de requalificação do edifício.
A Câmara da Amadora explica que, na sequência desta explosão, "foi montada uma célula de apoio social", constituída por elementos da Proteção Civil, Divisão de Intervenção Social, Junta de Freguesia da Mina de Água, Segurança Social e administração do condomínio, responsáveis por assegurar alojamento temporário às famílias afetadas e "outros apoios pontuais".
"A Câmara, juntamente com a Segurança Social, conseguiu uma solução de alojamento temporário na Residencial Primavera (Amadora), na qual ficaram quatro agregados familiares (10 pessoas). Todos os restantes agregados/residentes assumiram que ficariam temporariamente em casa de familiares e amigos. Face à previsão de que o edifício não terá condições de segurança para ser habitado, "todos os moradores alugaram outras habitações no mercado", refere a autarquia.
Em abril, três semanas depois de ter ocorrido esta explosão, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde, deu conta de um aumento neste concelho dos furtos de contadores de gás.
"Acontece diariamente - as fugas de gás. Tivemos desde janeiro até agora 52 fugas de gás e, em algumas situações, constatou-se a falta do contador do gás, por furto. Isto tem tendência a ter continuidade, porque não tem havido solução nenhuma para o problema, o que também não é fácil", afirmou na altura Mário Conde.
No entanto, em declarações hoje à Lusa, o comandante dos Bombeiros da Amadora referiu que as fugas de gás originadas pelo furto de contadores "diminuiu bastante."
"Continuamos a registar fugas de gás, mas não estão relacionadas com furtos de contadores. Na altura é que tínhamos furtos de contadores, torneiras e tubos, no fundo tudo aquilo que fosse metal", apontou.
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