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Presidente italiano tira espia lusa da cadeia

Sabrina Sousa esteve a poucos minutos de ser extraditada para Itália, mas um indulto alterou a decisão.

02 de março de 2017 às 01:30

Sabrina Sousa, a luso-americana condenada em Itália por participar na operação da CIA que terminou com o rapto do imã da mesquita de Milão, estava a minutos de ser extraditada ontem de manhã. Mas os agentes italianos que a iriam levar do aeroporto de Lisboa não chegaram a dar cumprimento à ordem judicial.

Um perdão presidencial e a consequente anulação da decisão por parte do procurador-geral de Milão fizeram com que a ex-espia não embarcasse. E Sabrina Sousa, de 61 anos, saiu em liberdade pela porta da frente da sede da PJ.

"Estou contente, mas sei que este processo ainda não terminou. Tenho uma pena para cumprir [três anos de prisão que deverão ser convertidos em trabalho comunitário] e vamos apelar para que seja cumprida em Itália", disse Sabrina Sousa assim que saiu em liberdade.

A ex-espia continua a garantir que está "inocente". Tinha sido detida no dia 20 de fevereiro para ser extraditada. Esperava-a uma pena de quatro anos de cadeia. Mas um indulto parcial do presidente italiano, Sergio Mattarella, assinado na terça-feira e que reduziu a pena para três anos, anulou a decisão.

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