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Prisão preventiva para mulher suspeita de atear floresta em Penacova

Autoridades referem que não se tratou de "um incêndio causado por negligêcencia".

16 de outubro de 2025 às 18:02

Uma mulher de 71 anos, detida por alegada autoria de um crime de incêndio florestal, em 10 de agosto, no concelho de Penacova (distrito de Coimbra), ficou esta quina-feira em prisão preventiva, disse à agência Lusa fonte judicial.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ), indicou que a detenção foi levada a cabo na quarta-feira, pela Diretoria do Centro, em estreita colaboração com o Grupo de Redução de Ignições do Centro Litoral - composto por elementos da PJ, GNR e ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) -, com o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR de Coimbra.

"Por meio de ignição direta com fósforos, a mulher ateou o incêndio que consumiu cerca de 1,1 hectares de zona florestal densamente povoada por eucalipto com elevado potencial para provocar perda de vidas humanas e prejuízos bastante elevados, não fosse a pronta e eficaz intervenção dos bombeiros e meios aéreos", referiu.

Contactada pela agência Lusa, fonte da PJ de Coimbra esclareceu que "não se tratou de um incêndio causado por negligência, mas com dolo".

A mulher, com 71 anos, sem antecedentes criminais conhecidos, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação "a prisão preventiva".

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