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Procurador quer Godinho preso

Sucateiro de Ovar arrisca condenação a pena efetiva.

26 de janeiro de 2016 às 08:42

Manuel Godinho arrisca nova pena de prisão efetiva. No terceiro julgamento de corrupção - que ontem terminou com alegações finais -, o procurador Carlos Filipe voltou a garantir que foi feita prova da culpa do principal arguido do processo Face Oculta. Considera não haver dúvidas de que Manuel Godinho pagou 2500 euros a um vigilante da natureza da Administração da Região Hidrográfica do Centro para evitar a fiscalização de uma extração ilegal de areias, na Quinta dos Ananases, em Ovar.

O caso remonta a 2009. É também arguida no processo a sua secretária pessoal à época, Maribel Rodrigues, que terá entregado o dinheiro ao funcionário. "Dúvidas não nos assaltam de que se mostram preenchidos os elementos típicos objetivos e subjetivos dos tipos legais de crime por corrupção passiva e ativa, pelos quais os arguidos se acham acusados", disse mesmo o magistrado, que não quantificou a pena desejada.

Posição contrária teve o advogado de Manuel Godinho. Artur Marques acredita na absolvição, depois de garantir que não se fez a prova, em julgamento, de que o pagamento estava relacionado com o tráfico de qualquer informação.

Com este processo, Manuel Godinho arrisca a terceira condenação. No processo principal, foi sancionado com uma pena de 17 anos e meio de cadeia, enquanto num segundo julgamento foi condenado a dois anos e meio.

Nas duas condenações, recorreu dos acórdãos para a Relação do Porto.

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