Mourato Nunes recomenda fiscalização e prevenção.
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta terça-feira um alerta vermelho para 13 distritos do centro e norte do país, devido às temperaturas elevadas previstas para os próximos dias e risco agravado de incêndios.
O alerta vermelho, o mais elevado da escala, vai vigorar entre as 00h00 de quarta-feira e 23h59 de domingo, anunciou em conferência de imprensa, em Lisboa, o comandante nacional da ANEPC, Duarte Costa.
Os 13 distritos abrangidos pelo alerta vermelho são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Leiria.
A ANEPC decidiu manter o alerta laranja, o segundo mais alto da escala, para Beja e Faro, que já estava em vigor para estes distritos, e elevar de amarelo para laranja o alerta para Lisboa, Évora e Setúbal, entre quarta-feira e domingo.
Também presente na conferência de imprensa, o presidente da ANEPC, Mourato Nunes, realçou a importância de todos os portugueses estarem atentos ao risco de fogos florestais, lembrando que "só há incêndios se houver ignições".
"É preciso haver uma grande disciplina para evitar incêndios desnecessários", afirmou, garantindo que o dispositivo está montado para que haja uma intervenção rápida e eficaz, mas admitiu a ocorrência de imponderáveis e incêndios que se tornem incontroláveis.
O dispositivo previsto é composto por 11.492 operacionais no terreno, apoiados por 60 meios aéreos, estando ainda à disposição um helicóptero de reconhecimento.
Na conferência de imprensa, Nuno Moreira, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), avisou que os próximos dias terão temperaturas muito elevadas, podendo atingir os 40 graus nas regiões sul e do Vale do Tejo e serem superiores a 30 graus no resto do território.
Preveem-se também noites muito quentes em Lisboa e Vale do Tejo, nunca descendo abaixo dos 20 graus e valores de humidade relativa bastante baixa, nomeadamente no litoral, o que não é habitual.
Espera-se ainda vento forte, sobretudo nas regiões montanhosas e no centro e norte do país.
Na conferência de imprensa, Mourato Nunes lembrou que o país está em seca há meses, parte dele em seca severa, havendo "muito combustível passível de arder", o que justifica a tomada de "medidas adequadas" e que justificam o estado de alerta.
O mesmo responsável anunciou um aumento da vigilância e fiscalização da floresta por terra e por via aérea, assegurando que a proteção civil está "equipada e tem capacidade de resposta", numa mensagem que classificou de "realismo e tranquilidade".
Por seu lado, Duarte Costa apontou o reforço do patrulhamento pela força aérea e da vigilância pela GNR, com a ajuda de operacionais dos serviços municipalizados da proteção civil.
Revelou que vão ser emitidas SMS preventivos a partir de quarta-feira, pedindo a todos os portugueses que adotem as medidas de prevenção em vigor, alertando que é proibido fazer queimadas, utilizar fogareiros, fumar ou fazer lume na floresta, entre outros comportamentos de risco.
Mourato Nunes, ao ser questionado sobre se não teme que, à semelhança de anos anteriores em que ocorreram tragédias com os incêndios florestais, um eventual novo desastre provocado pelo fogo não seja utilizado como arma de arremesso político a um mês das eleições legislativas, o presidente da ANPC contrapôs que "o problema da segurança das pessoas é um desígnio nacional" e não deve ser usado como arma de arremesso político".
O responsável acrescentou que caso isso acontecesse, isso "voltar-se-ia contra quem o utiliza" como arma de arremesso, justificando que só pode garantir que todas as medidas para evitar os incêndios estão em curso, a par da pedagogia junto das populações.
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