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Suspeitas de corrupção e branqueamento em reabilitação de moradias no porto da Nazaré

Câmara, organismos do Estado, uma sociedade anónima de capitais públicos, três sociedades comerciais e um empreendimento turístico foram alvo de buscas.

11 de novembro de 2025 às 01:30

Os procedimentos relacionados com um contrato de concessão, durante 40 anos, da utilização privativa de uma área do domínio público marítimo na zona do porto de abrigo da Nazaré, no âmbito da reabilitação e conservação para fins turísticos de nove moradias que ali foram construídas, levantaram suspeitas de integrarem crimes de participação económica em negócio, falsificação, corrupção e branqueamento de capitais.

As casas em questão foram erguidas aquando da construção do porto de abrigo, na década de 80 do século passado e estiveram ao abandono.

Foram feitas 15 buscas na região de Lisboa, Caldas da Rainha e Nazaré no âmbito da operação ‘Dunas’. Para além da autarquia nazarena, os 40 investigadores e os três magistrados do Ministério Público estiveram também na Agência Portuguesa do Ambiente, Docapesca, Direção de Faróis, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, nas sedes de três sociedades comerciais e no empreendimento turístico com acesso através do porto de abrigo.

A Agência Portuguesa do Ambiente esclareceu não ter “quaisquer competências” no caso e a Câmara - que passou do PS para o PSD - disse colaborar com a investigação. Já Orlando Rodrigues, ex-vereador, referiu que o processo “refere-se a um contrato celebrado entre a Docapesca e o concessionário”.

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