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Trabalhadoras em greve na maternidade

As trabalhadoras da empresa Nordigal, que asseguram a alimentação na Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra, marcaram uma greve para os dias 16 e 17 para contrariar a imposição de horários semanais de 48 horas.

03 de janeiro de 2008 às 00:00

A empresa ensaiou a aplicação de horários de 12 horas diárias, durante quatro dias por semana, a oito trabalhadoras e agora quer impor esse regime a todas as 30 funcionárias, as quais se recusam fazê-lo, afirmou ontem fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurante e Similares do Centro. A mesma fonte diz que a empresa fez promessas às trabalhadoras que entraram em regime experimental, assegurando-lhes o retorno à situação anterior se o pretendessem, a par de algumas compensações e que agora “pretende não cumprir”.

As trabalhadoras requereram em abaixo-assinado o cumprimento da lei respeitante ao horário de trabalho e ameaçam recorrer à greve, tendo em atenção que o regime que a administração pretende implantar, de 12 horas diárias durante quatro dias, se traduz num total de 48 horas semanais, mais oito além das 40 que constam no Contrato Colectivo de Trabalho para o sector.

Em comunicado, o sindicato diz ainda que, “como represália”, a Nordigal quer transferir da maternidade para as escolas da Direcção Regional de Educação do Centro “três trabalhadoras efectivas há nove, dez e 12 anos no desrespeito pela legislação”.

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