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Vento faz temer regresso do fogo a Sintra e Cascais

270 operacionais mantêm-se até quarta-feira em vigilância.

09 de outubro de 2018 às 08:55

Dezenas de reacendimentos deflagraram esta segunda-feira nas zonas atingidas pelas chamas do incêndio em Sintra e em Cascais, deixando temer o pior para quem viveu horas de aflição na noite de sábado e domingo, num incêndio que feriu 21 pessoas (dez operacionais) e arrasou 500 a 600 hectares.

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PJ investiga fogo em Sintra e Cascais

Pelo menos 270 operacionais, que travaram os pequenos focos, mantêm-se em "vigilância até quarta-feira, até porque continua bastante vento", segundo a Proteção Civil. No rescaldo da aflição e dos relatos de quem temeu perder tudo, surgem histórias de quem travou o fogo com os próprios recursos.

Os sócios do Bar do Guincho, perto da praia do Abano, conseguiram salvar o restaurante graças a um depósito construído há anos, com 15 mil litros de água e três mangueiras com ligação à superfície, que usaram para afastar as labaredas.

"Era meia-noite quando me apercebi de que as chamas estavam aqui e não havia bombeiros, não havia ninguém. Chamei o meu sócio e felizmente conseguimos usar o depósito e três mangueiras para impedir o pior", contou ao CM um dos sócios, de 36 anos. Quando na madrugada de domingo os bombeiros chegaram à zona já as chamas tinham sido travadas pelos homens.

Um dia depois, mantinham-se centenas de bombeiros, sapadores florestais e militares do Exército a patrulhar a área e a travar os reacendimentos. A PJ investiga a hipótese de fogo posto. Autarcas de Sintra e Cascais visitaram os sítios afetados.

Carlos Carreiras anunciou a criação de programas de voluntariado.

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