Há pelo menos 18 meses que a rede, sediada em Espanha, atacava em Portugal, e em especial no Algarve.
O grupo, composto maioritariamente por magrebinos, mas também por cidadãos do Leste europeu, depois de ver o PIN, quando as pessoas faziam pagamentos, furtava os cartões bancários, para fazer levantamentos e compras.
São suspeitos de se apoderar de largos milhares de euros. O cabecilha foi agora detido, na sequência de um inquérito da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Portimão.
Os ataques eram feitos em grandes superfícies comerciais. Depois de visto o PIN, carteiristas seguiam as vítimas, normalmente estrangeiras e de idade avançada, até às viaturas.
Aí, enquanto os alvos arrumavam as compras no carros, furtavam-lhes o cartão bancário (de débito ou de crédito).
A PSP ligou o grupo a pelo menos 20 situações deste género, em que foram feitos levantamentos e compras, "em alguns dos casos, na ordem dos milhares de euros".
Capturado em Espanha na sequência de um mandado de detenção europeu, o cabecilha, magrebino, de 55 anos, foi extraditado para Portugal onde, presente a tribunal para primeiro interrogatório, ficou em prisão preventiva.
PORMENORES Deslocavam-se a PortugalA investigação da PSP revelou que o grupo deslocava-se a Portugal por curtos períodos, para praticar os crimes. Além do Algarve, terão atacado noutras zonas do País e também no sul de Espanha, onde a maioria dos elementos tem residência.
Longo histórico criminalO cabecilha do grupo, agora detido, tem "um longo histórico criminal", refere a PSP. Segundo o
CM apurou, apesar de ter origem magrebina, o homem já adquiriu nacionalidade espanhola. Para já foi o único detido no âmbito do inquérito da Investigação Criminal de Portimão.