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Artigo exclusivo

Rosa Grilo vive romance na cadeia com uma das ex-namoradas homicidas do Algarve

Rejeitada pelo amante António Joaquim, encontrou conforto em Maria Malveira, acusada de matar e desmembrar Diogo Gonçalves.

08 de abril de 2021 às 01:30

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Felisbela , mãe de Sara Barradas, está presa
Felisbela , mãe de Sara Barradas, está presa Direitos Reservados
Diana Fialho está a cumprir pena pelo homicídio da mãe adotiva
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Rosa Grilo
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Rosa Grilo, de 45 anos, está apaixonada. Rejeitada por António Joaquim juntou-se a Maria Malveiro, de 20 anos, suspeita de homicídio no Algarve. Partilham já a mesma cela, e chegaram a ter a mesma advogada. Tânia Reis defendia Rosa, e defendeu depois Maria. Agora, a advogada zangou-se com Rosa, mas ainda defende a jovem acusada de matar e desmembrar Diogo.

Rosa é uma líder na cadeia de Tires. A viúva que vestia uma camisola cor-de-rosa quando foi ouvida a primeira vez pela Polícia Judiciária, está com mais duas presas na mesma cela. Continua na ala dedicada aos presos preventivos, onde todos a respeitam. Zangou-se com Diana Fialho, condenada por matar a mãe adotiva na margem Sul. A rapariga que envenenou, agrediu com um machado e depois queimou o corpo da professora Amélia foi muito sua amiga quando ambas chegaram à cadeia - Rosa chegou mesmo a indicar-lhe Tânia Reis para a defender - mas afastaram-se.

Quem também mudou de pavilhão foi Mariana. A ex-namorada de Maria e coarguida no processo de homicídio refez a vida amorosa ao lado de uma mulher, brasileira, condenada por tráfico de droga. Arrisca, tal como Maria, 25 anos de cadeia.

Neste jogo de poder na cadeia de Tires há ainda Márcia. Acusada de matar Valentina - a procuradora pediu 25 anos de cadeia -, foi alvo de proteção por parte do sistema prisional. Quando entrou em Tires temiam que fosse alvo da raiva das outras reclusas, ao abrigo de um código de honra que pune quem faz mal a crianças.

Enganaram-se: Márcia pediu, ao fim de 48 horas, para não a impedirem de conviver com a restante população prisional e que a deixassem usufruir das horas de pátio, pois não tinha medo. Também ela é uma líder atrás das grades, garantem várias fontes contactadas pelo CM. Faz questão, à saída de cada audiência, olhar, olhos nos olhos, os jornalistas. No interior da sala chora, no exterior não consegue esconder o fascínio de ser protagonista. Nem que seja da pior história que alguém pode ter escrito.

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