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"Espero que seja um salvador": eleição de Trump reaviva esperança de cessar-fogo no Médio Oriente

Durante as últimas semanas de campanha, o presidente eleito nos EUA prometeu acabar com as guerras que estão já em curso.

11 de novembro de 2024 às 23:31

Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América a 6 de novembro e, dessa forma, a esperança para o fim da guerra do Médio Oriente rejuvenesceu tanto para os povos do Médio Oriente, conta o El Español.

Perspetiva israelita

O presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, foi um dos primeiros governantes a felicitar Trump pela vitória nas presidenciais norte-americanas. Considerou a eleição uma "vitória enorme" para o país e afirmou que o republicano é o "melhor amigo" que Israel teve na Casa Branca.

Esta reação 'positiva' surge uma vez que durante a primeira governação de Trump, os EUA transferiram a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, reconhecendo a cidade santa como a capital “indivisível” de Israel, e patrocinaram ainda os Acordos de Abraão entre o governo de Netanyahu e os Emirados Árabes Unidos.

Perspetiva libanesa

Os resultados das presidenciais nos EUA não se traduziram em desânimo para os árabes, bem pelo contrário. Após terem ficado desacreditados com as decisões tomadas pelo ainda presidente americano, Joe Biden, o povo libanês acredita agora numa política externa diferente comandada por Trump. 

O Hamas reagiu à vitória de Donald Trump, pedindo que o republicano atuasse de forma mais eficaz do que Biden para acordar um cessar-fogo. Mahmoud Abbas, presidente do Estado da Palestina, até manifestou o desejo de trabalhar em conjunto com os EUA para promover a estabilidade regional.

Várias testemunhas relataram ao The York Times, em Gaza, a esperança de que Trump possa colocar o fim à guerra do Médio Oriente: "Espero que Trump seja um salvador e que traga alguma ordem aos conflitos em curso que envolvem o Irão e os seus representantes e Israel. Espero que a eleição de Trump traga mudanças positivas a esta cidade devastada pela guerra".

Recorde-se que durante as últimas semanas de campanha, Trump prometeu acabar com as guerras que estão já em curso. 

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