Jovem de 22 anos eletrocutado ao subir para comboio durante protesto pró-Palestina na estação do Rossio

No local estão dezenas de polícias de intervenção.

Atualizado a 04 de outubro de 2025 às 21:09
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Vários manifestantes barricaram-se em comboios na estação do Rossio, em Lisboa, após a manifestação que começou pacífica no Martim Moniz e que se dirigiu à Praça do Rossio, este sábado.

No local estão dezenas de polícias de intervenção. A presença da Brigada de Intervenção foi requerida pelo chefe dos elementos da PSP que se deslocaram à estação, e confirmada pelo próprio à agência Lusa.

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Uma pessoa terá sido eletrocutada ao subir para um comboio. Fonte dos bombeiros disse à Lusa e o Correio da Manhã confirmou que se tratava de uma jovem de 18 anos, que se terá agarrado à catenária. Posteriormente, a PSP avançou que a vítima é um jovem de 22 anos. O jovem já foi transportado para a Unidade de Queimados do Hospital de São José, em Lisboa, e será operado. O INEM dirigiu-se ao local da manifestação. 

Segundo fontes ouvidas no local pela Lusa, a jovem ferida integrava a manifestação a favor dos detidos da Flotilha Global Sumud.

A circulação entre as estações de comboio do Rossio e Campolide esteve cortada durante cerca de 45 minutos, a pedido da PSP, devido ao protesto, mas já foi entretanto reestabelecida.  

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FOTO: Direitos Reservados
Vários manifestantes barricados em comboios na estação do Rossio após protesto pró-Palestina

Os manifestantes no local gritam "Free, free Palestine, stop the genocide", em frente aos portões de acesso aos comboios na estação do Terminal do Rossio, em Lisboa, verificou a Lusa no local.

Antes da chegada dos 14 elementos da Brigada, um manifestante foi atirado ao solo por um agente da PSP, para evitar que forçasse a entrada nos terminais de comboio.

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"Israel é um estado assassino, viva a luta do povo palestiniano", ouve-se em uníssono na Estação do Rossio, juntamente com palmas e assobios ao som de tambores, assim como a palavra de ordem "O povo unido jamais será vencido".

A deputada Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, esteve presente no início pacífico da manifestação e disse não ter informações sobre a libertação dos portugueses detidos em Israel.

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