‘Hospital do faz de conta’ permite aos mais pequenos serem médicos por um dia.
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O ‘senhor doutor’ de bata branca é uma das figuras que mais assusta as crianças. Para combater o medo, a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa promove, há 17 anos, o ‘Hospital dos Pequeninos’, onde os mais pequenos se transformam, por um dia, em médicos que tratam bonecos.
Brincar aos 'médicos' combate medo das crianças
"Quando somos pequenos acabamos por contactar muito com os profissionais de saúde, nem que seja para levar vacinas. Desde logo as crianças associam a bata branca à dor de levar a ‘pica’ e por isso ganham medo", explica uma das coordenadoras do projeto, Rita Carvalho.
Assim que entram no ‘hospital do faz de conta’, as crianças aguardam numa sala de espera. Depois, passam pela triagem, em que contam os sintomas do boneco. "É colocada uma pulseira no boneco, cuja cor varia consoante a gravidade da situação", explica a aluna do 5º ano de Medicina.
Posteriormente, o boneco é consultado. "É feita a auscultação e vários exames, como análises ao sangue ou um raio-x", conta Rita Carvalho, sublinhando que "geralmente a parte que as crianças mais gostam é a cirurgia, em que dão injeções ao boneco e fazem pensos".
Em casos de doença mais grave, o boneco fica internado e com restrições alimentares.
A importância de lavar os dentes e de tomar vacinas
No dia a dia, os dois principais receios dos mais pequenos são as injeções e as idas ao dentista. Curiosamente, no ‘Hospital dos Pequeninos’, a consulta no dentista é uma das principais atrações. "O medo dos dentistas nestas faixas etárias é muito comum, mas a verdade é que depois de as crianças se sentarem na cadeira e executarem as tarefas com os bonecos, vão ficando desinibidas e já nem querem sair", garante ao CM Inês Carvalho.
Durante a consulta no dentista, os estudantes das diversas áreas da saúde explicam aos mais pequenos alguns aspetos sobre a higiene oral, como a importância de lavar os dentes depois de cada refeição, de forma a evitar problemas que os levem, posteriormente, ao dentista. Também na consulta, os alunos explicam às crianças a importância das vacinas. "Acreditamos que esta iniciativa faz com que as crianças percebam que as ‘picas’ são uma coisa boa, porque faz com que não fiquem doentes ou que, por outro lado, melhorem mais rapidamente", refere Leonor Figueira, uma das coordenadoras da iniciativa.
Higienização faz parte do programa
A higienização das mãos é uma das etapas pelas quais as crianças passam no ‘Hospital dos Pequeninos’. A lavagem é realizada antes da entrada no bloco operatório. "É importante que as crianças percebam que a operação é um procedimento sério e que é necessário realizar uma desinfeção dos membros, assim como mudar de roupa antes de entrar no bloco", explica Rita Carvalho.n
Discurso Direto
Leonor Figueira, Coordenadora do XVII Hospital dos Pequeninos
"Recebemos 50 crianças por hora" CM - A iniciativa é assegurada apenas por alunos de Medicina? Leonor Figueira –
CM - A iniciativa é assegurada apenas por alunos de Medicina?
– Que idades têm as crianças que visitam o hospital?
– As escolas que se inscreveram são da zona da Grande Lisboa e as crianças têm, na sua maioria, entre os 3 e 7 anos. Só num fim de semana, recebemos cerca de mil pessoas. Nos restantes dias recebemos cerca de 50 crianças por hora.
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