Profissionais ligados ao setor energético recebem em média 2652 euros brutos mensais.
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Os salários brutos dos trabalhadores portugueses, entre os que estão ao serviço do Estado e os do setor privado, subiram em média 35 euros até setembro, face ao igual período do ano passado. Um crescimento de 3%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que esta quinta-feira divulgou a remuneração bruta mensal média por trabalhador em Portugal.
Em termos práticos os trabalhadores portugueses passaram a levar para casa em média, 1220 euros, contra os 1185 euros que recebiam em 2018.
Salário médio sobe para 1220 euros brutos
Pela primeira vez, o INE incluiu neste estudo sobre remunerações os beneficiários da Caixa Geral de Aposentações, para além dos da Segurança Social, num total de 4,2 milhões de trabalhadores. Em termos globais, os salários médios praticados no Estado são superiores ao do setor privado, a começar pelo valor do salário mais baixo: 635 euros no Estado e 600 para os trabalhadores das empresas.
No entanto, as remunerações também variam em função dos setores e das tarefas desempenhadas. Em setembro último, as remunerações médias variavam entre um mínimo de 813 euros – nas atividades de alojamento, restauração – e os 2652 euros nas atividades do setor da energia (eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio).
Em relação ao período homólogo de 2018, a maior variação da remuneração total foi observada nas atividades das indústrias extrativas ( 6,6%), seguida da dos transportes e armazenagem e das atividades administrativas e dos serviços de apoio 4,8%).
Estes valores salariais refletem não só os salários-base mas também o pagamento de bónus, de subsídio de férias ou de trabalho suplementar. O setor do alojamento e restauração registou um crescimento remuneratório de 13,8%, no período de setembro de 2015 a setembro de 2019. Tratou-se de um período de grande dinamismo também ao nível da criação de emprego: os postos de trabalho do setor cresceram 35%.
Bem-estar está a crescerO bem-estar económico dos portugueses tem estado a crescer desde 2012, de acordo com um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este indicador "apresentou um crescimento significativo até ao início da crise económica, inverteu essa tendência após 2010 até 2012 e iniciou uma recuperação desde então", sublinha o INE no relatório sobre Índice de Bem-Estar divulgado esta quinta-feira.
Também a "vulnerabilidade económica" - que tem em conta nomeadamente a pobreza monetária e a privação material - regista uma evolução positiva "a partir de 2014, devido sobretudo à redução da taxa de privação material, da taxa de intensidade de pobreza e da intensidade laboral muito reduzida", lê-se no documento.
Em termos globais, o Índice de Bem-Estar nacional tem estado a crescer desde 2012 mas, desde 2016, "a ser progressivamente menos acentuado".
PORMENORES 4,2 milhões de pessoas
4,2 milhões de pessoas
Subida de 7,3%
Subida de 7,3%
6,8% nos serviços públicos
6,8% nos serviços públicos
Bens não transacionáveis
Bens não transacionáveis
Discrepância salarial entre sexos é de 12%Os operários não especializados e operadores de cargas e descargas são as funções em que a discrepância salarial entre homens e mulheres é maior, com os primeiros a ganhar mais 12%, conclui um estudo da Adecco, empresa de Recursos Humanos. Já na função de auxiliar de armazém, as mulheres que ocupam esta função são em média mais bem pagas em 5% do que os homens.
Restauração é o que paga menosO alojamento e a restauração continuam a registar os salários mais baixos em Portugal. Segundo o INE, o salário médio deste setor fixa-se em 813 euros, menos dois euros do que é pago aos administrativos.
Indústria emprega 700 mil pessoasAs indústrias transformadoras são o maior empregador nacional, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No total, conta com quase 700 mil trabalhadores, num total de 4,1 milhões.
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