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Artigo exclusivo

Estado de Emergência renovado com fortes críticas

Oposição da esquerda à direita denuncia falta de apoios para evitar catástrofe económica e social.

05 de dezembro de 2020 às 01:30

Apesar de uma ampla base de apoio, o Executivo sai mais fragilizado. Do lado do PSD, a deputada Mónica Quintela acusou o “Governo de ter passado o verão como uma cigarra”, não preparando a segunda vaga, e censurou “a falta de articulação entre os ministérios da Saúde e do Trabalho na resposta aos lares”. Pedro Filipe Soares, do BE, alertou para o risco de se entrar numa “banalização destes debates”, defendendo que é preciso “garantir que o SNS estará à altura das necessidades”. O PCP voltou a rejeitar a eficácia das restrições no combate à pandemia, avisando que “o País não aguenta por muito mais tempo o impacto das medidas”, exigindo antes apoios “para que a atividade económica prossiga e os direitos laborais e sociais sejam respeitados”, evitando, assim, “uma catástrofe económica e social”, acrescentou André Silva, do PAN.

O primeiro-ministro, António Costa, assistiu ao debate na bancada do Governo, mas preferiu dar a palavra ao ministro da Administração, Eduardo Cabrita, no encerramento: “Este é um momento decisivo que temos de mobilizar todo o esforço como na parte mais difícil da maratona onde a esperança de chegar à meta está ao nosso alcance”.

“O pico foi atingido, os portugueses estão a vencer”

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que “o pico foi atingido, os portugueses estão a vencer”, mas ainda é cedo para baixar a guarda, lembrando que o Governo “não usa o estado de emergência por gosto”. O recurso a este instrumento é necessário para permitir “a utilização dos sistemas de saúde do setor privado e cooperativo”, justificou.

pormenores

Congresso do PCP

João Almeida do CDS criticou o “tratamento diferenciado que [o Governo] sempre deu ao PCP”.

IL e Chega

Contestaram o estado de emergência, defendendo antes a recuperação económica.

Joacine Katar Moreira

A deputada arrancou aplausos da bancada do PS, depois de saudar o primeiro-ministro, a ministra da Saúde e a DGS.

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