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Artigo exclusivo

1010 mulheres à espera de engravidar por falta de esperma e óvulos

Demora para constituir família situa-se agora nos três anos.

24 de maio de 2021 às 01:30

Para quem recorre ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a espera por tratamento de PMA chega, neste momento, aos três anos. A pandemia é uma das razões que explicam a demora, mas não a única. Desde 2019 que o número de dadores masculinos no sistema público é praticamente inexistente. Em causa poderá estar a decisão tomada em 2019 pelo Tribunal Constitucional, que colocou um fim à anonimidade dos dadores. Ou seja, embora todo o processo decorra sob sigilo médico, isto é, os dadores não sabem para quem estão a doar os gâmetas e os beneficiários da dádiva (pais da criança que vai nascer) também não vão saber a identidade dos dadores, tudo pode mudar quando a criança atingir a maioridade.

Desde janeiro, até agora, “realizaram consulta 19 candidatas a dadoras de ovócitos e foram admitidas nove”. Já quanto aos dadores masculinos, “realizaram consulta 11 candidatos a dadores de espermatozoides e foram admitidos sete”, revela ao Correio da Manhã o BPG.

Em Portugal existem três centros de colheita que realizam consultas de recrutamento de dadores de esperma e de óvulos por parte do SNS: Centro Hospitalar Universitário (CHU) do Porto, CHU de Coimbra e CHU de Lisboa Central.

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