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Artigo exclusivo

25 de abril: Como os cravos entraram na história da revolução portuguesa

Como um aniversário por celebrar pode ter dado origem a imagem emblemática.

25 de abril de 2021 às 09:15

A chama inicial da ‘história dos cravos’ tem um nome e um rosto, após um trabalho publicado pela jornalista Ana Sousa Dias, que escreveu sobre como um momento espontâneo poderá ter ateado algo que ficou para todo o sempre. É aí que surge Celeste Martins Caeiro, na altura com 40 anos, senhora que fazia limpezas no restaurante do edifício ‘franjinhas’, na rua Braamcamp, aberto precisamente um ano antes. Para celebrar o aniversário da casa, o gerente tinha comprado cravos destinados a oferecer aos clientes. Só que a Revolução veio baralhar a intenção. À porta, disse aos funcionários: “Meus senhores, a casa não vai abrir hoje porque está a acontecer um golpe de Estado”. E continuou: “Vão ao armazém e levem as flores para não murcharem”. Meu dito, meu feito, Celeste apanhou os cravos e o metropolitano para chegar ao quarto onde morava, no Chiado. No Rossio foi surpreendida pela agitação. Pouco conhecedora do que acontecia, tentou informar-se junto de um soldado, que lhe pediu um cigarro “Cigarrinho não tenho, mas tome um cravo”, retorquiu. Logo distribuiu os outros, colocados nos canos das espingardas num movimento contínuo . O resto, o resto é História.

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