A edição de hoje
73 sites autorizados a vender remédios à distância.
Desde o início do ano a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) já detetou 29 fraudes com remédios falsificados, vendidos através da internet e que podem representar risco para a vida dos utentes. Segundo o organismo, estão registados em Portugal 73 sites legais de venda de medicamentos, associados a 71 farmácias e dois locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.
O Infarmed não consegue quantificar os prejuízos da contrafação para o Estado português, mas numa ação coordenada pela Interpol, em junho (Operação Pangea VIII), foi travada a entrada em Portugal de mais de 18 mil unidades de medicamentos ilegais. No total da operação internacional, que envolveu 115 países, apreenderam-se medicamentos falsificados no valor aproximado de 72 milhões de euros.
Para 2016 está previsto que as embalagens dos medicamentos tenham um código QR, uma espécie de código de barras inovador. Quanto a custos para a sua implementação, a Comissão Europeia refere que podem ser inferiores a três cêntimos por embalagem, valor que o Infarmed não confirma. "Os custos deverão recair sobre os fabricantes ou titulares de autorização de introdução no mercado, não existindo um valor definido".
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