Estão 58 pessoas nos cuidados intensivos, mais duas que ontem.
Há mais 17 pessoas internadas e 244 recuperados do coronavírus
O número de mortos por coronavírus em Portugal subiu para 1455, com o registo de mais 8 mortes nas últimas 24 horas, um aumento de 0,6%.
Foram contabilizados mais 331 novos casos, uma diminuição em relação a quarta-feira e uma subida de 1%. Há agora 33592 casos confirmados no País.
De acordo com o Boletim Epidemiológico da Direção-geral da Saúde, 244 pessoas recuperaram da doença nas últimas 24 horas. Número total de recuperados é agora de 20323.
58 pessoas estão internadas nos cuidados intensivos, mais duas em relação a ontem. Há mais 17 pessoas internadas, aumentando o número para 445 doentes.
Cerca de 15500 pessoas estão em vigilância clínica.
Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado maior número de surtos, há mais 309 casos de infeção (+2,6%).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.819, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 12.137, da região Centro, com 3.770, do Algarve (376) e do Alentejo (262).
Os Açores registam 138 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim divulgado esta quinta-feira.
A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortos (801), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (383), do Centro (240), do Algarve e dos Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quarta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 737 vítimas mortais são mulheres e 718 são homens.
Das mortes registadas, 981 tinham mais de 80 anos, 279 tinham entre os 70 e os 79 anos, 129 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.
A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 445 doentes estão internados em hospitais, mais 17 do que na quarta-feira (+4%), dos quais 58 em Unidades de Cuidados Intensivos, mais dois (+3,6%).
A recuperar em casa estão 11.369 pessoas.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (2.536), seguido por Vila Nova de Gaia (1.580), Porto (1.401), Sintra (1.400), Matosinhos (1.285), Braga (1.230) e Gondomar (1.087).
Do total de infetados, 19.232 são mulheres e 14.360 são homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.638), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.509) e das pessoas com idades entre os 30 e os 39 anos (5.130).
Há ainda 4.619 doentes acima dos 80 anos, 4.530 com idades entre os 20 e os 29 anos, 3.623 entre os 60 e 69 anos e 2.654 entre 70 e 79 anos.
A DGS regista igualmente 738 casos de crianças até aos nove anos e 1.151 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com a DGS, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.
Desde 1 de janeiro foram já registados 333106 casos suspeitos de Covid-19.
1741 pessoas aguardam neste momento resultado laboratorial.
Cerca de 9.000 testes à covid-19 foram realizados, até quarta-feira, quase metade num universo de 18.100 trabalhadores que estão a ser testados no âmbito do plano em curso nas empresas da Grande Lisboa.
"Nesta fase, concentramos esforços nos rastreios nas empresas da Grande Lisboa e até à meia noite de ontem [quarta-feira] foram feitas cerca de 9.000 colheitas de amostras biológicas nestas empresas", afirmou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária sobre a pandemia da covid-19.
De acordo com o secretário de Estado, estão previstas cerca de 5.000 colheitas para hoje.
António Lacerda Sales afirmou ainda que a reserva de equipamentos de proteção individual está "estável", precisando que estão disponíveis mais de 30 milhões de máscaras cirúrgicas e mais de seis milhões de máscaras FFP2.
O secretário de Estado aproveitou a conferência de imprensa para informar também que, atualmente, estão inseridos na plataforma 'Trace COVID' quase 493 mil utentes, acompanhados por mais de 73.500 profissionais de saúde.
Destes utentes, estão em situação de vigilância clínica cerca de 15.500 pessoas.
Relativamente aos testes realizados por região, o Secretário da Saúde revelou que no passado dia 2 de junho 50% dos testes do SNS ao coronavírus foram realizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. No Norte foram ainda feitos 28%, no Centro 14%, no Alentejo 4% e no Algarve 2%.
Sequência do genoma do vírus pelo INSA
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)referiu que continua a realizar a sequenciação do genoma do vírus.
Em declarações aos jornalistas, Fernando Almeida, presidente INSA, referiu também que o inquérito sorológico já está no terreno, com a colaboração de muitos hospitais e colaboração da associação de laboratórios clínicos, e deverá estender-se até 12 ou 13 de junho.
Permissão de visitas a doentes internados será "um processo sequencial"
A permissão de visitas a doentes internados, proibidas devido à covid-19, será "um processo sequencial", disse a diretora-geral da Saúde, apontando que é necessário "esperar mais uns dias" para avaliar a evolução dos casos na região de Lisboa.
"Vamos esperar mais uns dias para ver como evolui a situação em Lisboa, se a situação em Lisboa vai ter ou não reflexos no resto do país por esta mobilidade de pessoas que já se viu e depois obviamente serão emitidas orientações para permitir visitas a doentes internados", disse Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde admitiu que esta é uma questão "sensível" e que pode levantar questões para quem tem amigos e familiares internados em regiões do país com menos incidência de casos, mas garantiu que tal como foram permitidas visitas em lares e prisões, a questão dos hospitais está a ser pensada.
"Responsabilização" no futebol ou em outros "aglomerados" para além da lei
A diretora-geral da Saúde apelou para a "responsabilização", reiterando que devem ser evitados ajuntamentos "seja no futebol, seja em outros (casos) que vão para além do que está previsto na lei", advertindo contra a exposição ao contágio pela covid-19.
"Todos sabem qual foi o parecer da Direção-Geral da Saúde [em relação ao regresso das competições de futebol], quais foram as nossas orientações e as orientações do Governo em geral e são no sentido de evitar aglomerados de pessoas e manter a distância física, manter a distância máxima em relação ao contágio. O não cumprimento tem a ver com os próprios que se expõem a eles e a outros", disse Graça Freitas.
Um dia depois do regresso da I liga, que esteve suspensa quase três meses devido à covid-19, e depois de na quarta-feira se terem registado ajuntamentos de adeptos junto aos estádios, nomeadamente junto ao Municipal de Vila Nova de Famalicão onde o FC Porto se deslocou para jogar a 25.ª jornada da I Liga, Graça Freitas repetiu apelos sobre "responsabilidade".
"O apelo que faço é à responsabilização das pessoas para não se exporem ao risco. Quanto às questões da fiscalização do cumprimento do que está na legislação em vigor não competem ao Ministério da Saúde, nem à DGS, isto no futebol e em outros aglomerados que vão para além do que está previsto na lei", referiu a diretora-geral.
Rastreios concentrados "nas situações concretas e nas empresas"
Os rastreios à covid-19 estão a ser concentrados "nas situações concretas e nas empresas" da região de Lisboa e Vale do Tejo, mas o resto do país "está a ser acompanhado", garantiu a diretora-geral da Saúde.
"Em termos de rastreios estamos focados nas situações concretas da região da Grande Lisboa e nas empresas da Grande Lisboa. É aquela que neste momento apresenta uma situação epidemiológica mais ativa. Mas estamos a acompanhar o resto do país que está estável", disse Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde explicou que o atual foco das autoridades de saúde está "em perceber o que se está a passar em Lisboa, detetar positivos e minimizar as cadeias de transmissão", mas reiterou atenção a todo o território português.
"E algumas destas pessoas [de Lisboa e Vale do Tejo] deslocam-se entre áreas, mas são detetadas pelas autoridades de saúde. Em termos de rastreios estamos focados nas empresas da região de Lisboa e Vale do Tejo. O resto do país está a ser acompanhado se houver necessidade será feito, mas de momento não está a ser equacionado", disse a diretora-geral da Saúde.
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