Acompanhe em direto a conferência da DGS.
Há 295 casos confirmados nas últimas 24 horas. Veja aqui os dados atualizados do coronavírus em Portugal.
Há mais 20 mortes coronavírus nas últimas 24 horas em Portugal, um aumento de óbitos de 2,2% face a segunda-feira . No total morreram já 948 pessoas por Covid-19.
O número de infetados subiu para 24332, com mais 295 casos confirmados nas últimas 24 horas, uma subida de 1,2%.
Número de recuperados situa-se agora nos 1389, mais 32 relativamente a segunda-feira.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (546), seguida da região Centro (194), de Lisboa e Vale do Tejo (185), do Algarve (12), dos Açores (10) e do Alentejo que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira.
Das mortes registadas, 641 tinham mais de 80 anos, 187 tinham entre os 70 e os 79 anos, 83 entre os 60 e 69 anos, 27 entre 50 e 59, e dez entre os 40 e os 49.
Do total das pessoas infetadas, a grande maioria está a recuperar em casa, totalizando 21.049 (mais 302).
Os dados indicam que 936 estão internados, menos 59 do que na segunda-feira (-3%), e 172 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos quatro, o que representa uma diminuição de 2,3%.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.413), seguido por Vila Nova de Gaia (1.263), Porto (1.211), Braga (1.019), Matosinhos (1.017), Gondomar (966), Maia (826), Valongo (700), Sintra (568), Ovar (564), Guimarães (507) e Coimbra, com 401 casos.
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 239.065 casos suspeitos, dos quais 3.563 aguardam resultado dos testes.
Há 211.180 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados aumentou para 1.389 (eram 1.357).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 14.702, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.593, da região Centro, com 3.289, do Algarve (330) e do Alentejo (201).
Os Açores registam 121 casos de covid-19 e a Madeira 86.
A DGS regista também 29.599 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde.
Do total de infetados, 14.393 são mulheres e 9.929 homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.100), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.091) e das pessoas com mais de 80 anos (3.802 casos).
Há ainda 3.380 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.879 entre os 60 e 69 anos, 2.774 entre os 20 e os 29 anos e 2.174 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 399 casos de crianças até aos nove anos e 723 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França e 88 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.
De acordo com o boletim, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 25% dores musculares, 23% cefaleia, 19% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 85% dos casos confirmados.
370 mil testes desde 1 de março
Portugal realizou 370 mil testes à covid-19 desde 01 de março, sendo que a semana de 20 a 26 de abril teve uma média de 13.240 testes por dia, disse hoje o secretário de Estado da Saúde.
"Desde o dia 01 de março foram realizados cerca de 370 mil testes covid-19 em Portugal. Na semana de 20 a 26 de abril foi feita uma média de 13.240 testes por dia, um incremento de mais de 1.000 testes em relação à semana anterior", referiu António Lacerda Sales.
O secretário de Estado da Saúde, que falava na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia em Portugal, ao lado do subdiretor-geral da Saúde, Diogo Cruz, dedicou parte da sua intervenção inicial a números sobre testes e taxas, lembrando que os primeiros casos da doença covid-19 foram detetados em Portugal a 02 de março.
"Já antes estávamos a preparar-nos para a pandemia (...). E continuaremos empenhados neste caminho", disse António Lacerda Sales.
O governante especificou, ainda, que a taxa de letalidade global é de 3,9%, enquanto a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 13,9%.
Secretário Geral da Saúde, António Lacerda Sales, referiu que a taxa de ocupação nos cuidados intensivos é de 24% (esta segunda-feira era de 57%).
Sobre as medidas para o regresso das crianças às creches, o Secretário da Saúde sublinhou que as medidas vão ser tomadas no tempo certo e recordou a reunião desta terça-feira do Governo no Infarmed com especialistas.
Empresas portuguesas adaptaram-se e estão a fornecer equipamentos de proteção
O secretário de Estado da Saúde revelou que "quase 50 empresas" portuguesas se "adaptaram" e estão a fornecer equipamentos de proteção individual, apelando a que "ainda mais empresas" aumentem a resposta ao "mercado interno" e às atuais "necessidades".
"Já temos quase 50 empresas nacionais que adaptaram a sua produção e já com validação do Infarmed estão a produzir equipamentos de proteção individual que já estão a chegar aos nossos profissionais de saúde", disse António Lacerda Sales.
"Não descurem a vacinação", alertou António Sales
O secretário de Estado da Saúde reiterou o apelo aos pais para que "não descurem a vacinação" das crianças, bem como às pessoas com doenças crónicas para que "não deixem de procurar os cuidados médicos de que necessitam".
"Inicia-se agora um processo de recuperação de confiança das pessoas no Serviço Nacional de Saúde [SNS] e temos apelado aos pais que não descurem a vacinação dos filhos e às pessoas com doenças crónicas que não deixem de procurar os cuidados médicos de que necessitam para manter as suas patologias controladas", disse António Lacerda Sales.
O secretário de Estado enumerou várias patologias, tendo-se dirigido em particular na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia em Portugal, "aos diabéticos, hipertensos, [pessoas com] doenças respiratórias, doentes oncológicos e [pessoas com] doenças cardiovasculares".
António Lacerda Sales recordou que "os primeiros casos covid-19 em Portugal foram identificados a 02 de março", frisando que "o SNS já se vinha a preparar para a pandemia", tendo "adaptado a sua resposta às diferentes fases epidemiológicas num processo flexível, dinâmico, proporcional e transversal".
"A criação de circuitos covid e não covid dentro das unidades de saúde foi determinante", referiu o secretário de Estado da Saúde, admitindo, no entanto, que a atividade paralela foi "afetada".
"Não podemos ignorar que toda a atividade assistencial foi afetada por esta pandemia. Sem ter a situação destabilizada no âmbito da propagação do novo coronavírus, não se consegue dar uma resposta adequada às outras patologias", referiu o governante.
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