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Barragens atingem máximo de 22 anos

Só em julho de 1996 houve um volume de armazenamento.

31 de julho de 2018 às 08:48

A chuva registada este mês levou a que, no seu conjunto, as barragens mantivessem um volume de armazenamento médio na ordem dos 80%. Um valor muito acima do habitual registado no mês de julho dos últimos dez anos anos, sendo por isso necessário recuar 22 anos para se encontrar um julho com volume médio semelhante, segundo os dados disponibilizados pela Agência do Portuguesa do Ambiente.

Por bacias hidrográficas, o volume mais elevado é obtido no Mondego com 83,9%. De seguida figura o Tejo com 83,7% e o Guadiana com 82,2%.

A bacia do Guadiana representa só por si 40% da água armazenada em Portugal, devido à construção, em 2002, da barragem do Alqueva. Obra que levou à criação da maior albufeira da União Europeia. As reservas hídricas são hoje mais confortáveis do que as observadas em 1996, quando a barragem do Alqueva ainda não tinha saído do papel.

Este mês, o volume armazenado nas 65 barragens monitorizadas é superior à média dos últimos 25 anos em todas as bacias hidrográficas, com exceção do rio Mira, no Alentejo, onde no final deste mês há um volume de 66,2% da capacidade máxima, sendo que a média é de 74,7%. O volume mais baixo no final deste mês é encontrado no Sado, com 63,4%: em 2017, em plena seca, registava 23,4%.

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