Aprovada proposta que assegura a deslocação dos idosos desde a sua residência até ao equipamento onde serão vacinados.
A Câmara de Lisboa aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, uma proposta para suportar a despesa de transporte dos residentes em Lisboa com mais de 65 anos, desde a sua residência até ao equipamento onde serão vacinados contra a covid-19.
O documento, apresentado pelos vereadores do CDS-PP, propõe, para o efeito, "a celebração de protocolos com as associações representativas do setor do táxi".
Na reunião privada do executivo municipal, presidido pelo socialista Fernando Medina, os vereadores aprovaram também uma proposta do PSD para que a câmara disponibilize equipamentos municipais não ocupados para serem utilizados como centros de vacinação.
Em conjunto com o Ministério da Saúde, o município deverá "criar equipas móveis de testagem de covid-19 e equipas de rastreamentos de casos positivos para testar, despistar as camadas da população mais vulneráveis, nomeadamente as pessoas sem condições para sair de casa, pessoas em situação de sem-abrigo e a população imigrante", lê-se no documento.
A proposta dos vereadores sociais-democratas estabelece, igualmente, a criação de uma "bolsa de reserva de descartáveis, tais como agulhas, seringas, máscaras, equipamentos de proteção individual e outros materiais, que possam ser usados caso esgotem na região de Lisboa".
O PSD pede ainda a promoção de pontos móveis de rastreio de patologias como VIH, diabetes ou anemia, "de forma a combater a propagação destas doenças na população" que, em contexto de pandemia, "ficam particularmente vulneráveis".
"É imperativo que a Câmara Municipal de Lisboa faça tudo o que estiver ao seu alcance para conter a doença, salvar vidas e ajudar os serviços de saúde. É imperativo que canalize os recursos financeiros disponíveis e que, caso necessário, assuma como objetivo válido de endividamento o aumento da capacidade de resposta a uma calamidade de saúde pública desta natureza. Sem salvar vidas não se salva a economia nem a vida da cidade", salienta a proposta.
Na semana passada, o presidente da autarquia, Fernando Medina, anunciou que Lisboa vai ter sete centros de vacinação adicionais contra a covid-19, um dos quais no Altice Arena, para apoiar a administração de vacinas aos idosos com mais de 80 anos e aos doentes crónicos com mais de 50 anos.
Os centros vão localizar-se na Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, Hospital Pulido Valente, na sede da Assembleia Municipal de Lisboa (Av. De Roma), Pavilhão Manuel Castelbranco (São Vicente), Pavilhão da Ajuda, Picadeiro e Altice Arena.
Fonte oficial da autarquia disse à Lusa na ocasião que existem três Unidades de Saúde Familiar (USF) a efetuar a vacinação e, "quando existirem vacinas em número suficientes, estes centros juntam-se às três USF".
Ficarão, assim, "a existir 10 unidades de vacinação para maiores de 80 [anos] e doentes crónicos acima de 50 [anos]".
O presidente da autarquia referiu ainda que os novos equipamentos vão contar com 60 enfermeiros contratados pelo município e 40 profissionais da proteção civil e polícia municipais.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.754 pessoas dos 792.829 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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