Contestação ao novo esquema de mobilidade levou ainda a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, a pedir explicações sobre as obras na Foz.
A Câmara do Porto substituiu os separadores na Avenida Brasil, entre a estrada e a ciclovia, cuja colocação era contestada por causar incidentes com automóveis, numa operação de manutenção que visou também uniformizar o modelo em toda a cidade.
"Trata-se de uma operação de manutenção que permite, simultaneamente, uniformizar o modelo de segregação de ciclovias", indicou a autarquia em resposta à Lusa.
A operação em causa, acrescenta o município, enquadra-se no âmbito dos trabalhos de repavimentação e de manutenção de pavimentos que estiveram em curso na zona da zona de Aldoar, Foz, Nevogilde e Lordelo do Ouro, e que envolveram também a manutenção das ciclovias.
Salientando que não foi introduzida qualquer alteração no esquema de mobilidade em vigor, a Câmara do Porto, explicou que a intervenção pretendeu ainda uniformizar a solução de sinalização e separação das vias cicláveis por toda a cidade.
O esquema de mobilidade da Avenida Brasil e da Avenida Montevideu, introduzido pela autarquia em outubro de 2019, mantinha as quatro vias de circulação, duas em cada sentido, mas transferiu para a faixa de rodagem a ciclovia - até ali localizada no passeio - encurtando assim a largura das faixas.
À data, questionada pela Lusa, o município esclarecia que o estreitamente das vias era "intencional", por forma a obrigar à redução da velocidade, mas garantia existir "largura suficiente" para circularem dois veículos em cada sentido ou para se realizar uma ultrapassagem de um veículo parado.
A autarquia explicava ainda que a passagem da ciclovia para a faixa de rodagem não se devia a qualquer conflito com a circulação de peões, salientando, na altura, não ter "registo de atropelamentos graves de ciclistas a peões no passeio dos passeios das Avenidas Brasil e Montevideu".
Em resposta esta quarta-feira à Lusa, a autarquia esclarece que "não há estreitamento de via", salientando que "existe uma via larga que permite a circulação em paralelo desde que a baixa velocidade, e que se divide em duas antes dos atravessamentos e pontos de mudança de direção".
Indica ainda que não está prevista no curto prazo qualquer alteração da ciclovia para o passeio, onde já esteve localizada.
A empreitada, que arrancou em agosto de 2019, representou um investimento que rondou os 400 mil euros.
Em outubro, após a conclusão das obras, foram várias as fotografias postadas nas redes sociais dando conta de pequenos incidentes com automóveis naquela via, cuja largura foi encurtada na sequência das alterações introduzidas pelo novo esquema de mobilidade definido pela Câmara do Porto.
Sucederam-se ainda relatos de vários pneus furados e até retrovisores partidos, e de autocarros a ocuparem, praticamente, as duas faixas de rodagem.
À data, no local, e após a polémica, foram colocados "pins" junto aos separadores centrais.
A contestação ao novo esquema de mobilidade levou ainda a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, a pedir explicações sobre as obras na Foz, nomeadamente quando à largura da faixa de rodagem.
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