Templo da cozinha tradicional em Campanhã não resistiu à fuga de clientes provocada pela Covid-19.
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O icónico “Aleixo” de Campanhã, no Porto, fechou portas. Terá sido a falta de clientes provocada pelos tempos de pandemia de Covid-19 a ditar o encerramento de um dos restaurantes mais tradicionais da “Invicta” que durante anos a fio se tornou passagem obrigatória para os amantes – e, em especial, os lisboetas – dos afamados filetes de polvo com ‘arroz do mesmo’. A fama da casa gerida Ramiro Gonçalves começou a atrair políticos, empresários e gente do mundo do futebol que perdoavam a claustrofóbica e a falta de café no final da refeição (tinha que ser tomado no rés-do-chão) pelo bem que lhes sabia o polvo ou os filetes de pescada que também deram fama à casa.
O fecho da Casa Aleixo não apanhou de surpresa apenas os clientes. Os funcionários do restaurante, com salários em atraso, não aceitaram o despedimento e recorreram ao Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte. Após reunião com a direção-geral do Emprego das Relações de Trabalho os proprietários decidiram pedir insolvência.
A Casa Aleixo foi gerida como negócio familiar durante 72 anos. Ramiro Gonçalves e Maria Inês começaram por ser funcionários do restaurante. A dedicação do casal levou a que se tornassem os de uma casa de referência na restauração do Porto. Mais tarde, os filhos continuaram com o negócio mantendo a tradição da ementa e também os emblemáticos fogões que não resistiram à crise de 2020.
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