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Cientistas negam impacto humano nas alterações climáticas

Investigadores que estarão no Porto recusam alarmismo.

05 de setembro de 2018 às 10:38

Cientistas que negam o impacto determinante da poluição, provocada pelo homem, nas alterações climáticas, participam sexta-feira e sábado numa conferência na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Organizada pelo Independent Committee on Geoethics, a conferência conta com a presença do dono da WeatherAction, Piers Corbyn, que defende que o clima extremo "é normal" e que "já o tivemos antes".

Nils-Axel Mörner, investigador sueco, vai partilhar os estudos que desenvolve, desde os anos 70, sobre as alterações do nível do mar. Controverso, Nils-Axel Mörner nega a influência do aquecimento global no aumento do nível médio das águas.

A presidente do comité da organização, a geógrafa Maria Assunção Araújo, explicou ao CM que a conferência "pretende juntar especialistas que tratam, de forma científica, diversos aspetos das variações climáticas de forma a provar que muitos dos pressupostos em que se baseiam as teorias alarmistas não são verdadeiros".

No Porto será discutida "a contribuição de cada um desses cientistas para uma visão do Mundo diferente daquela que nos têm vendido constantemente", referiu.

"Concordamos que é preciso cuidar do planeta diminuindo a poluição, acabando com os plásticos no mar e a destruição dos solos aráveis", frisou, acrescentando: "o que não nos parece verdade é que todas as causas da poluição e da deterioração ambiental tenham a ver com o CO2, um gás inofensivo, do qual depende a vida na Terra".

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