Correio da Manhã
JornalistaO primeiro-ministro, António Costa, anunciou este sábado as medidas a aplicar no Natal e no Ano Novo, no âmbito da pandemia da Covid-19, enquadradas no Estado de Emergência, que vigorará entre as 00h00 de dia 9 até às 23h59 de dia 23 de dezembro.
Medidas adotadas contribuem para redução de número de casos
António Costa começa a apresentação das medidas aplicar no Natal e Ano Novo.
O primeiro-minisrto começa por dizer que a evolução da pandemia evidência que as medidas adotadas têm produzido efeitos na redução de número de casos.
Tem sido verificada, desde meados de novembro, uma quebra de novos casos por dia e uma diminuição significativa de novos casos por semana.
Correlação entre evolução da pandemia e estado de emergência
António Costa admite que "há uma clara correlação entre a evolução e termos decretado o estado de emergência. A evolução do número de novos casos tem correspondido a uma diminuição do nível risco de transmissão (o RT), que se encontra atualmente abaixo de 1.
No entanto, e apesar da evolução positiva, o primeiro-ministro relembra que "continuamos com um número de internados extremamente elevado".
Evolução positiva nos concelhos com risco de contágio
Na última quinzena foi registada uma evolução positiva no número de concelhos que se encontravam em "risco muito elevado" e "risco elevado" de contágio da Covid-19.
São 27 os concelhos que registaram uma evolução positiva, com menos 12 concelhos em "Risco extremo" e menos dois em "risco muito elevado". Existem, no entanto, mais concelhos em risco moderado.
Circulação proibida nos próximos dois fins de semana
Nos dois próximos fins de semana a circulação entre concelhos está proibida a partir das 13h00.
Primeiro-ministro justifica queda de novos casos com medidas tomadas pelo Governo. António Costa renova medidas para "chegarmos ao Natal com o menor número de infetados possível".
Medidas em vigor no Natal
"Assumindo que vamos todos manter com o mesmo rigor a disciplina que temos tido ao longo destas semanas, para o Natal e Ano Novo teremos alguma exceções", revela António Costa.
- É permitido circular entre concelhos nos dias 23,24 e 25 e 26 de dezembro;
- Nos dias 24 e 25 de dezembro a circulação na via pública é permitida até às 02h00 do dia seguinte;
- Nas noites de 23 e 24 é permitida a circulação apenas a quem se encontre em trânsito;
Ao contrário de outros países, não deverá haver limite de número de pessoas no jantar de natal.
Ajuntamentos e festas proibidas na Passagem de Ano
A circulação entre concelhos está proibida entre as 00h00 de dia 31 de dezembro e as 05h00 de dia 4 de janeiro de 2021.
Na noite de 31 de dezembro não haverá festas públicas nem ajuntamentos, mas é permitido circular na via pública até às 02h00.
No dia 1 de janeiro a circulação é apenas permitida até às 23h00.
Restaurantes abertos até à 01h00 no Natal e na passagem do ano
Horários de funcionamento dos restaurantes:
- Poderão funcionar aos almoços de 24 e 25;
- Noites de 24, 25 e 31: restaurantes poderão funcionar até às 01h00;
- No dia 26 de dezembro e 1 de janeiro: poderão funcionar até às 15h30 nos concelhos de risco muito elevado e extremo
Medidas de Natal poderão ser agravadas
António Costa admite que se a próxima avaliação da situação, a realizar no dia 18 de dezembro, de for negativa, as medidas para o Natal podem ainda ser agravadas. "Antecipar que o risco é menor significa aumentar o risco", relembra.
O primeiro-ministro sublinha mostra-se ainda confiante de que "a evolução até lá permita que mais concelhos passem para o nível de risco moderado".
"Fundamental que partilhemos os afetos, a amizade, mas não partilhemos o vírus"
"Cada família saberá organizar-se. O Natal nao assume imunidade a ninguém", relembra António Costa, frisando que é "fundamental que partilhemos os afetos, a amizade, mas não partilhemos o vírus, esse nao pode ser a nossa prenda de Natal".
"Quando aumentamos as restrições conseguimos conter a pandemia"
"A experiência já nos demonstrou ao longo destes oito meses que quando aumentamos as restrições conseguimos conter a pandemia, quando aligeiramos aumentamos o risco de transmissão", revela o primeiro-ministro.
Governo não hesitará em "puxar o travão de mão"
O primeiro-ministro considera que os portugueses têm uma "via verde" para celebrar o Natal e Ano Novo, mas adverte que se a situação epidemiológica se agravar o Governo não hesitará em "puxar o travão de mão".
"Tenho de ser franco e falar claro e verdade aos portugueses: Se as coisas não continuarem a correr como até aqui, se as coisas se alterarem radicalmente, se voltarmos a ter um crescimento exponencial da epidemia, teremos de puxar o travão de mão", diz António Costa.
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