page view

Confederação diz que agricultores "não são entidades fiscalizadoras" e critica declarações da ministra

CAP acusa ministra da agricultura de "sacudir a água do capote" no que diz respeito aos migrantes de Odemira.

05 de maio de 2021 às 12:26

A Confederação dos Agricultores de Portugal emitiu esta quarta-feira uma declaração em que aponta o dedo a Maria do Céu Albuquerque, ministra da Agricultura, por "sacudir a água do capote" no que diz respeito aos migrantes em trabalho agrícola em Odemira. Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, repudia as declarações da ministra e sublinha que os agricultores não são entidade fiscalizadora. A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu ainda que os trabalhadores agrícolas do concelho de Odemira sejam testados e regressem às explorações onde a cerca sanitária provoca o desperdício de 1.600 toneladas de alimentos por semana."É imprescindível que seja instituído um mecanismo fiável de testagens que permita a circulação de proprietários e de trabalhadores para efeito de acesso às produções agrícolas, mediante apresentação de comprovativo de teste negativo para a covid-19", afirmou hoje o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, numa conferência de imprensa sobre a situação dos trabalhadores agrícolas sazonais do concelho de Odemira, no distrito de Beja.De acordo com a CAP, "cerca de 40% dos trabalhadores agrícolas não conseguem passar de um lado para o outro, para acudir às colheitas" o que, segundo o vice-presidente da confederação, Gonçalo Santos Andrade, levou a que, "numa semana, tenham sido desperdiçadas 1.600 toneladas de produtos [alimentares] altamente perecíveis".

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8