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Crianças não quiseram voltar

Juiz começou a ouvir moradores sobre explosão em prédio de Setúbal.

28 de janeiro de 2015 às 14:38

Mais de sete anos depois, os moradores do prédio de Setúbal que explodiu começaram, em tribunal, a recordar os 18 meses que ficaram sem casa. Concluídas as obras, dizem que o regresso foi difícil. Para Rita José, então proprietária do 3º C, foi mesmo impossível.

"Quando saímos, a minha filha era pequena. Ao voltarmos, rejeitou o prédio. Tive de pedir dinheiro emprestado para as obras e acabei por vender, perdi 500 euros." Também Carlos Vilhais, morador do 2º D, contou que o filho mais novo "não queria voltar ao prédio."

A explosão ocorreu em novembro de 2007, após um avaliação de gás. São acusados 3 técnicos: Marco Ferreira (Ecatotalinspe), Bruno Vieira (Gasfomento) e Carlos Martinho (Setgás). Os pedidos de indemnização ascendem a 4 milhões de euros.

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