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Diretor executivo do SNS diz que Hospital Amadora-Sintra é exceção ao tempo de espera no atendimento

Álvaro Almeida explica que o hospital "tem problemas específicos e por isso têm tempos exagerados" por "questões conjunturais e estruturais".

30 de dezembro de 2025 às 18:30

O Hospital Fernando da Fonseca, da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra, é exceção ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelo tempo de espera para atendimento nas urgências, disse esta terça-feira o diretor executivo do SNS.

Segundo Álvaro Almeida, "os tempos de espera, apesar de elevados, têm estado em linha com o que é habitual nesta época" do ano, apesar de reconhecer que "há casos específicos" como o Hospital Amadora-Sintra, que é exceção "aos tempos elevados, mas razoáveis" do que acontece em outros hospitais.

O Hospital Fernando da Fonseca, afirmou, "tem problemas específicos e por isso têm tempos exagerados" por "questões conjunturais e estruturais", ou seja, "a combinação das duas coisas causaram problema nesse hospital" da ULS Amadora/Sintra.

"Esse problema no Hospital Fernando da Fonseca mantém-nos acordados muito tempo, a nós, direção executiva do SNS, muito ativa para tentarmos resolver, mas não pode ser confundido com a situação geral do SNS", alertou.

Isto, porque, disse que "uma coisa são os problemas do Hospital Fernando da Fonseca que são importantes, sérios, com tempos de resposta exagerados, outra coisa é a norma do SNS".

"Se for ver a média do SNS estão um pouco elevadas, em alguns casos, ligeiramente acima do recomendado, mas, por exemplo, hoje, estávamos com duas horas e pouco nos amarelos, é mais do que é desejado. Aqui em Viseu estávamos com 90 minutos. Continua a ser mais do que o recomendado, mas não é totalmente desproporcionado", considerou.

O diretor executivo falava aos jornalistas à saída de uma visita ao serviço de urgência do Hospital de São Teotónio, em Viseu, da ULS Viseu Dão-Lafões.

"Estamos com tempos de espera abaixo dos 80 minutos de média e, em anos anteriores chegámos a ter 130 minutos na média nacional", referiu.

No seu entender, o tempo de espera está "melhor, porque já houve anos piores, nomeadamente há dois anos, que foi bastante mais complicado, porque eram praticamente o dobro de hoje".

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