O sol é um ‘inimigo’ dos doentes.
Entre 4 mil e 5 mil doentes em Portugal sofrem de lúpus, uma doença crónica autoimune que tem associados fatores genéticos e ambientais. Esta doença afeta sobretudo o género feminino – na relação de oito mulheres para um homem – e é uma patologia que tem vindo a afetar cada vez mais pacientes. Hoje assinala-se o Dia Mundial do Lúpus.
Documentos
09-05-2015_23_18_42 InfoSaude_Lupus.pdfEstima-se que mais de cinco milhões de pessoas em todo o Mundo tenham esta doença inflamatória, que apresenta vários sintomas, desde lesões na pele (lúpus discoide) até problemas com outros órgãos (lúpus sistémico). As lesões avermelhadas na pele ocorrem nas áreas do corpo que estão expostas ao sol, como a face, o antebraço e as mãos. A exposição ao sol desencadeia a doença, devendo o paciente redobrar cuidados, usando proteção solar.
Quando a doença apresenta a forma mais grave, o lúpus sistémico, atinge órgãos vitais, como o coração, os rins, o estômago, o sistema nervoso central e os vasos sanguíneos. "O diagnóstico do lúpus continua a ser difícil, dada a diversidade das manifestações iniciais dos sintomas. Manchas na pele, dores nas articulações e alterações neurológicas ou cardíacas fazem com que haja dúvidas sobre a natureza do problema, obrigando a vários exames para despistar certas doenças com que se podem confundir", disse ao CM Luís Campos, diretor do serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.
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