Reforço de formações curtas de âmbito superior poderá atingir já 900 alunos.
A oferta de ensino superior politécnico vai ser reforçada no próximo ano letivo, através de um protocolo que pretende responder à escassez de formação em oito concelhos na região de Lisboa, disse hoje à Lusa o presidente do Instituto Politécnico de Setúbal.
O reforço de formações curtas de âmbito superior, que poderá atingir já 900 alunos, vai abranger os concelhos de Amadora, Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Odivelas, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, através de uma plataforma colaborativa que envolve os institutos politécnicos de Leiria, Santarém, Setúbal e Tomar.
Segundo Pedro Dominguinhos, o protocolo, que será assinado hoje, vai "formalizar a plataforma de ensino superior onde os quatro politécnicos irão criar oferta formativa para responder a uma necessidade muito clara que tem vindo a ser identificada, que é escassez ou inexistência de ensino politécnico nesses concelhos".
Com o envolvimento dos institutos politécnicos, de municípios, de empresas e das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Centro, o protocolo prevê alargar a oferta de cursos técnicos superiores profissionais e pós-graduações nas áreas das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica, química, conservação e restauro, turismo e desporto.
"Estamos a falar de cerca de 35 cursos, o que significa um alcance potencial de 800 a 900 alunos. No próximo ano letivo, há 900 alunos que podem der uma oportunidade de ensino superior", disse o presidente do Politécnico de Setúbal.
Pedro Dominguinhos, também presidente do Concelho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, sublinhou que a ação nestes concelhos é também explicada por "três situações muito concretas: uma população significativa, cerca de 1,3 milhões de pessoas, tecidos empresarias dinâmicos em muitos deles e, simultaneamente, sobretudo com a questão da pandemia [de covid-19], um nível de desemprego relativamente elevado, que cresceu nos últimos meses".
Ao mesmo tempo, nos últimos 10 anos, o número de estudantes do ensino profissional tem vindo a subir nestes municípios e houve um crescimento de população, pelo que há também o objetivo de aumentar a oferta de formação para dar resposta à população ativa destes territórios.
O ano letivo 2021/22 será uma experiência-piloto, "mas há compromisso dos politécnicos, no âmbito das suas candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência, de incluírem o escalar desta oferta formativa", incluindo cursos de especialização, para responder às necessidades das empresas.
"Já temos cursos negociados com as empresas que vão iniciar-se em 2022 e 2023, que carecem de outro tipo de instalações, outro tipo de planeamento", explicou.
Pedro Dominguinhos sublinhou que estes cursos de dois anos de ensino superior (não de grau) permitem, alem do desenvolvimento de competências ligadas aos territórios, o prosseguimento de estudos para licenciaturas e a formação ao longo da vida.
Os cursos serão ministrados em várias escolas profissionais e secundárias e também em edifícios municipais.
A sessão de formalização do protocolo vai contar com os ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, além dos presidentes dos quatro politécnicos, representantes dos municípios e da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros.
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