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Barreiro: escola aguarda autorização para obras

Veja o vídeo do momento em que o telhado voou.

19 de outubro de 2015 às 15:32

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A direção da escola Alfredo da Silva, no Barreiro, aguarda a autorização da Direção Regional dos Estabelecimentos de Ensino (DGeSTE) para iniciar as obras na cobertura, que voltou a cair devido ao mau tempo no sábado.

"As obras estavam previstas começar hoje, mas não iniciaram, pois a DGeSTE informou que terei de ser eu a iniciar os procedimentos. Já solicitei à empresa um novo orçamento, devido ao que aconteceu no sábado, e vamos enviar ainda hoje para a DGeSTE para que depois possam começar as obras", disse à agência Lusa Ana Paula Costa, diretora do estabelecimento de ensino.

A responsável explicou que a empresa, que tinha previsto iniciar esta segunda-feira os trabalhos na parte da cobertura agora afetada e que efetuou as últimas obras, já esteve na escola no sábado para analisar os estragos e avaliar quais as necessidades de intervenção.

Veja parte do telhado de escola do Barreiro a voar

"A empresa já me contactou hoje, o orçamento está feito e será ainda hoje enviado para a DGeSTE. Esperamos que as obras possam avançar o mais rápido possível", adiantou.

Os ventos fortes registados no sábado fizeram com que parte do telhado da Escola Alfredo da Silva, no Barreiro, frequentada por cerca de 700 alunos, voasse, sendo esta a terceira vez que tal acontece desde as obras nas coberturas realizadas no ano passado.

A escola tinha reaberto na quinta-feira, depois de mais de uma semana em que esteve encerrada devido à queda de uma parte da cobertura. No sábado caiu a outra parte da cobertura e a escola está de novo encerrada.

"A parte que caiu foi a que não foi intervencionada recentemente. Decidimos reabrir na quinta-feira, mas não colocámos em risco ninguém na escola, porque a zona que cedeu no sábado já estava interdita por precaução. A nossa preocupação era possibilitar o regresso dos alunos às aulas", afirmou.

Ana Paula Costa disse ainda que vai exigir que sejam dadas garantias de que as obras estão efetuadas e que estão acauteladas todas as questões de segurança.

"Não fujo das minhas responsabilidades, mas não serei eu a assumir a responsabilidade pela boa ou má qualidade dos trabalhos, porque não tenho competência para tal. Terá de ser a DGeSTE ou outra entidade a garantir todas as condições", frisou.

Durante a amanhã de hoje realizou-se uma reunião que envolveu docentes, não docentes e alunos da escola.

"Foi uma reunião espontânea, onde foi manifestado apoio e solidariedade para com a direção. Decidiram realizar na terça-feira um encontro à porta da escola para depois se deslocarem a Lisboa, ao Ministério da Educação, para entregar um documento a demonstrar a preocupação que existe com a situação" da infraestrutura, acrescentou a responsável.

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