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Governo garante obras na escola do Barrreiro

Telhas soltas devido ao mau tempo.

17 de outubro de 2015 às 17:21

Veja parte do telhado de escola do Barreiro a voar

O Ministério da Educação assegurou este sábado que vão ser feitas obras nos telhados da escola do Barreiro que se soltaram esta manhã, três dias depois de o estabelecimento ter sido reaberto depois de trabalhos devido a problema semelhante.

Os ventos fortes registados este sábado de manhã fizeram com que parte dos telhados da Escola Alfredo da Silva, no Barreiro, frequentada por cerca de 700 alunos, voassem, sendo esta a terceira vez que tal acontece desde as obras nas coberturas realizadas no ano passado.

Questionado pela Lusa sobre a situação dos telhados, que colocam em risco a segurança dos cerca de 700 alunos que frequentam aquele estabelecimento de ensino, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) disse que "está a acompanhar a situação. Já esteve uma empresa no local a fixar as placas que estavam danificadas e voltará a ser feita nova intervenção".

A escola, que tem alunos do 5.º ao 12.º ano, foi alvo de uma intervenção no ano passado para retirar as placas de fibrocimento, mas, logo em janeiro, algumas telhas caíram.

Já no início deste mês, a situação voltou a repetir-se: "Algumas chapas enormes do telhado de um dos edifícios" voaram, levando ao encerramento temporário do estabelecimento de ensino, contou à Lusa Sandra Ferreira, da associação de pais.

Pais e encarregados de educação defenderam que a escola só deveria voltar a abrir quando fossem dadas garantias de que a obra não representava qualquer perigo para os alunos, mas a direção escolar decidiu reabri-la há três dias.

Hoje, partes dos telhados voltaram a voar, obrigando à presença da polícia, bombeiros e proteção civil.

"Voaram chapas enormes de telhado, que vieram parar cá abaixo. Uma das passagens que liga dois blocos voou, assim como o telhado da papelaria. Se tivesse acontecido numa sexta-feira ou num qualquer outro dia de semana seria uma tragédia", alertou Sandra Ferreira.

Em declarações à Lusa, a diretora da escola, Ana Paula Costa, disse que "a escola reabriu, mas a zona onde hoje aconteceu a queda estava vedada e sem acesso dos alunos".

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