População critica declive acentuado e a falta de escoamento.
Ainda as obras da Variante Norte a Faro estavam na fase inicial, em março deste ano, e os moradores do Rio Seco já alertavam para o declive criado pelo acesso e a falta de escoamento, que iriam trazer problemas quando as chuvas começassem. A chuva que caiu ontem de madrugada deu- -lhes razão: quintais, garagens e as ruas ficaram inundadas e agora apontam críticas à intervenção. "Nunca nos deram ouvidos e agora é o que se vê. Tive de carregar as minhas vizinhas para poderem sair de casa sem se molharem", explicou ao CM Domingues Carreira, um dos moradores afetados.
Antes das obras, as águas pluviais escoavam para um terreno em frente às habitações, que ficou isolado, com a construção do acesso à variante. "Os engenheiros mandaram agora [segunda-feira] abrir valas para a água escorrer, mas não é uma solução definitiva", diz Domingues Carreira.
Contactada pelo CM, a Algarve Litoral, empresa que fez a obra sob concessão da Infraestruturas de Portugal, apenas referiu que "foram equacionados os escoamentos".
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