Sérgio Janeiro foi nomeado em julho de 2024 presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e foi na segunda-feira substituído por Luís Cabral.
O presidente cessante do INEM, Sérgio Janeiro, despediu-se dos trabalhadores com uma carta na qual apelou à união, tendo admitido que há ainda "um longo caminho" a percorrer relativamente às condições de trabalho na instituição.
Sérgio Janeiro foi nomeado em julho de 2024 presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em regime de substituição, e foi na segunda-feira substituído por Luís Cabral.
Enquanto liderou o INEM, Sérgio Janeiro atravessou uma greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar. A greve, iniciada em 30 de outubro e suspensa em 7 de novembro, levou a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde a abrir 12 inquéritos sobre as mortes ocorridas nesse período, concluindo que em três casos os atrasos no socorro estiveram diretamente associados à paralisação.
Na carta a que a Lusa teve hoje acesso, Sérgio Janeiro referiu que o INEM "vive um período de reorganização, que importa encarar como uma oportunidade, e com visão estratégica".
"Subsiste ainda um longo caminho de melhoria das condições de trabalho, tanto nos edifícios principais como nas bases operacionais dos meios INEM", disse.
Considerou que existe um Serviço de Helitransporte de Emergência Médica (SHEM) renovado, aguardando-se "novas viaturas (tanto de emergência como de serviços gerais) a curto prazo, em execução o adequado levantamento e desenho de sistemas de informação já existentes, com vista à projeção de uma visão integrada para melhorias tecnológicas futuras".
Quanto ao futuro, afirmou que "deverá ser encarado com otimismo e união" mas criticou quem "individualmente ou através de associações/sociedades de representatividade e idoneidade questionáveis, apenas utiliza a difamação da marca INEM para autopromoção".
"O INEM não é nem pode ser uma ilha", frisou o presidente cessante, defendendo o reforço das sinergias com universidades, parceiros científicos, ordens profissionais e outras entidades ligadas à proteção civil.
Na despedida, o militar agradeceu o empenho de todos e fez uma menção especial à vogal do conselho diretivo, Alexandra Ferreira, destacando "humanismo, compaixão e competência" como marcas da sua colaboração.
A vogal do conselho diretivo, que também deixou uma mensagem de despedida, destacou os avanços alcançados nos últimos 15 meses.
Nomeada em julho de 2024, Alexandra Ferreira considerou que o período foi de "grande transformação, superação e serviço público de qualidade".
Entre os progressos, destacou a contratação de 177 técnicos de emergência pré-hospitalar, a redução da taxa de inoperacionalidade e a revisão da carreira dos profissionais do setor.
A dirigente recordou ainda o reforço das estruturas internas, o cumprimento das recomendações da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e a aposta na digitalização dos sistemas.
No campo legislativo e orçamental, salientou as propostas enviadas à tutela para rever a Lei Orgânica do INEM e a autorização para integrar o saldo orçamental de 2024 no de 2025.
Alexandra Ferreira lembrou ainda a aquisição de 282 novas viaturas e o arranque do novo SHEM.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.