Militares desenvolveram "contactos com as estruturas locais e regionais de Proteção Civil".
O Exército está a preparar um ponto de reunião e distribuição de desalojados na ilha de São Jorge, nos Açores, devido à crise sismovulcância que decorre há uma semana, adiantou este sábado o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
"Está em curso a preparação, no Regimento de Guarnição nº1, do Exército, em Angra do Heroísmo [ilha Terceira], o material e pessoal necessários para a ativação, em São Jorge, de um Ponto de Reunião e Irradiação de Desalojados (PRID), que irá apoiar as entidades locais e regionais no processamento dos cidadãos que deixaram as suas residências, por questões de segurança e em resposta à determinação das autoridades regionais", avançou o EMGFA, em comunicado de imprensa.
Segundo o mesmo comunicado, "esta capacidade será projetada para a ilha de São Jorge", no domingo, "com recurso ao Navio Patrulha Oceânico 'Setúbal'".
Desde 19 de março, foram registados na ilha de São Jorge cerca de 12.700 sismos, mais do dobro de todos os sismos registados nos Açores em 2021.
De acordo com o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), 187 sismos foram sentidos pela população.
Na quarta-feira, o CIVISA elevou o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (de um total de cinco), o que significa "possibilidade real de erupção".
Segundo o EMGFA, na sexta-feira, chegou à ilha de São Jorge "uma equipa de ligação das Forças Armadas, composta por quatro militares, apoiada por uma viatura tática ligeira", que desenvolveu "contactos com as estruturas locais e regionais de Proteção Civil" e reconheceu "os locais para a instalação dos meios de apoio das Forças Armadas que serão projetados para a ilha".
Desde domingo, que as Forças Armadas têm colaborado na resposta à crise sismovulcânica. A Força Aérea transportou nesse mesmo dia uma equipa de peritos do CIVISA para São Jorge, numa aeronave militar C-295.
Na terça-feira, o Navio Patrulha Oceânico "Setúbal" foi posicionado no grupo central dos Açores, que inclui a ilha de São Jorge, e "foi aumentado o estado de prontidão das aeronaves C-295 e EH-101, da Força Aérea, instaladas na Base Aérea nº 4, na ilha Terceira".
Segundo o comunicado do CEMGFA, na quinta-feira, o navio "executou uma missão de transporte de material de apoio, entre o Faial e o Pico", em resposta a um pedido do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA).
Na sexta-feira, uma aeronave C-130 da Força Aérea transportou de Lisboa "material disponibilizado pela Cruz Vermelha Portuguesa, designadamente, camas de campanha, colchões e cobertores".
Devido às condições meteorológicas adversas, o material foi descarregado na ilha Terceira e deverá transferido para São Jorge ainda hoje numa aeronave C-295.
O Comando Operacional dos Açores e o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) ativaram na quarta-feira os seus planos de contingência, colocando em maior nível de prontidão todos os militares das Forças Armadas sediadas nos Açores e "um conjunto significativo de forças da Força de Reação Imediata das Forças Armadas".
O Plano Regional de Emergência da Proteção Civil dos Açores e os planos de emergência municipais dos dois concelhos da ilha (Velas e Calheta) foram também ativados na quarta-feira.
Segundo os dados provisórios dos Censos 2021, a ilha de São Jorge tem 8.373 habitantes, dos quais 4.936 no concelho de Velas e 3.437 no concelho da Calheta.
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