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Ferpinta confirma vistoria e nega qualquer ilegalidade

Empresa "reitera o compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito".

21 de março de 2025 às 18:10

A Ferpinta, empresa que está a ser investigada pelo Ministério Público por alegados crimes ambientais após denúncias de moradores, negou qualquer ilegalidade. Em resposta ao CM, a unidade industrial confirma ter sido alvo de uma vistoria por parte da CCDR-N, com a presença da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), da Unidade de Saúde Pública, das autarquias de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra e ainda da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), nos dias 18 e 19 de março, na sequência de "um pedido formalizado pela Ferpinta em 13 de agosto de 2024, no âmbito do processo de renovação obrigatória da licença de exploração". Refere também que "o agendamento prévio dessa vistoria decorreu e decorre da lei, jamais podendo ser interpretado como um ato de “tolerância” dado ao vistoriado".

A unidade industrial esclarece que, na respetiva vistoria, "foram analisadas as componentes ambientais de ruído ambiente, de águas residuais e emissões atmosféricas, sem qualquer desvio detetado nas atividades licenciadas". Destaca também que, numa inspeção realizada pela Administração Regional Hidrográfica do Centro, a 10 de janeiro deste ano, na sequência de uma denúncia, "não foi identificada qualquer infração ao regime de utilização dos recursos hídricos". 

A Ferpinta diz ainda que a atividade industrial é "um processo dinâmico, não merecendo por via disso ser apelidada de "incumpridora"" e termina reiterando "o compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito pelo meio ambiente e pela comunidade", rejeitando "sensacionalismos". 

A resposta surge na sequência das denúncias feitas, ao CM, por vizinhos da unidade industrial em Carregosa, Oliveira de Azeméis, que dizem temer pela qualidade de vida na localidade. Garantem ter receio de usar produtos agrícolas e, até, em determinados dias, de sair à rua, devido à presença de zinco no ar. 

"Antes isto era o céu, agora é o inferno", disse ao CM, Clorinda Couto, moradora.

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