Em causa está a devolução da zona atualmente ocupada pelo estaleiro à circulação rodoviária.
A futura estação Galiza do Metro do Porto está a ser coberta, em dois dias, com 15 vigas de 200 toneladas que irão tapar o 'buraco' aberto naquela praça portuense, explicou esta terça-feira aos jornalistas um responsável pela obra.
"Nesta fase estamos a fazer o fecho da laje de cobertura da estação. Esta zona [...] leva vigas de 200 toneladas e requer uma coordenação e um planeamento específico. Estamos a falar de vigas de grandes dimensões, que têm de chegar muito cedo à cidade do Porto em transportes especiais", explicou aos jornalistas Pedro Lé Costa, gestor de projeto da Linha Rosa do Metro do Porto (São Bento - Casa da Música).
De acordo com o responsável, "têm de ser usadas gruas de elevada capacidade, uma delas de 500 toneladas e outra de 300", que estão "a trabalhar em simultâneo", uma a suportar cada lado da viga, numa "operação que tem de ser muito bem coordenada para garantir a comunicação entre as duas gruas e permitir o levantamento tandem das vigas".
"Nós tínhamos planeado isto para três dias. O que estamos a verificar é que no final do primeiro dia a colocação das vigas está a ser mais ágil do que era esperado. O que vamos fazer é antecipar, e [o processo] vai ser encurtado para dois dias", com final previsto para a madrugada de quarta-feira, com a "colocação das últimas cinco vigas".
Após a colocação das vigas, haverá "um ensoleiramento geral, com uma laje para distribuição de cargas, e começar o aterro" da zona da cobertura da estação, "para depois fazer a restituição da zona envolvente".
Em causa está a devolução da zona atualmente ocupada pelo estaleiro à circulação rodoviária, deslocando-o para junto das bombas de gasolina no local, "para permitir fazer os acessos nascente, que ainda estão por executar".
Pedro Lé Costa estima ter o trânsito a circular por cima da estação Galiza em cerca de mês e meio a dois meses, e os dois acessos nascente prontos até final do ano, estando sempre garantido "o fluxo automóvel na zona" e o acesso das ambulâncias ao Hospital Santo António.
Depois da abertura do túnel, na Rua dos Clérigos, entre as futuras estações São Bento e Hospital Santo António, no remanescente da Linha Rosa faltam ainda "cerca de 40 metros" entre Galiza e Hospital Santo António, cuja conclusão está prevista para o final do mês, e a ligação da Galiza à Casa da Música está prevista até final do ano.
Quanto à restituição da Fonte da Natividade na estação da Galiza, após ter sido encontrada na Praça da Liberdade no início dos trabalhos da Linha Rosa no centro histórico do Porto, o responsável disse que o processo, "numa fase muito adiantada", decorre juntamente "com a tutela" da Cultura e a Câmara do Porto.
O objetivo será "ver a melhor forma de integrar a Fonte de Natividade no jardim" que nascerá por cima da estação sita na Praça da Galiza, sendo "um trabalho de integração paisagístico que requer algum cuidado, para garantir o que estava anteriormente acordado em questões de paisagismo e árvores, mas procurar integrar um vestígio arqueológico que convém manter".
"Já houve discussões com a Câmara e pareceres da Câmara para, em conjunto com eles e o arquiteto Souto Moura [autor da estação Galiza], procurarmos a melhor solução para trazê-la para aqui", disse Pedro Lé Costa.
Os custos totais da Linha Rosa ascendem aos 304,7 milhões de euros.
Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, aguardando-se a inauguração da extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d'Este (Vila Nova de Gaia), a conclusão das obras da Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), e da linha de 'metrobus' entre Casa da Música e a Praça do Império.
A obra da Linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música), que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, já arrancou e o concurso público para a segunda fase do 'metrobus', que ligará o serviço até à Praça Cidade do Salvador (rotunda da Anémona), também já foi lançado.
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