DGS recomenda proteção nos espaços interiores, numa altura em que disparam novos casos de Covid.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, aconselhou esta quinta-feira a população a voltar a utilizar máscara, tendo em conta o aumento exponencial de infeções no País.
"A máscara tenho-a aqui no bolso e tenho usado sempre, sempre. Acho que todas as pessoas devem usar também, em ambientes fechados e em aglomerados de pessoas", afirmou a responsável, em entrevista à TVI, descartando o regresso ao uso obrigatório: "Nesta fase, uma recomendação é suficiente". O apelo de Graça Freitas acontece depois de a ministra da Saúde, Marta Temido, ter também aparecido esta quarta-feira em público de máscara. Ao contrário da diretora-geral da Saúde, a ministra não apelou ao uso generalizado.
"A máscara deixou de ser obrigatória por lei, mas não quer dizer que não seja recomendada em certas circunstâncias. Tenho à minha volta pessoas que testaram positivo recentemente e tenho usado máscara. Nunca testei positivo, e vou continuar a utilizar por prudência enquanto os números estiverem com esta dimensão", afirmou Marta Temido. A máscara deixou de ser obrigatória desde 22 de abril, tendo o número de infeções disparado desde então.
Esta quinta-feira, o número de casos de Covid-19 em Portugal, desde o início da pandemia, aumentou em 212 132, depois de a Direção-Geral da Saúde (DGS) ter alterado os critérios, contabilizando agora as reinfeções. O País passou assim de um total de 4 178 540 infeções para 4 390 672, segundo os dados disponibilizados no site da DGS. Para justificar a mudança, a DGS esclareceu que seguiu "a estratégia adotada recentemente por outros países e que tem em conta a fase atual da pandemia". Garantiu também que o "seguimento clínico destes casos [de reinfeções] esteve sempre assegurado através da plataforma ‘Trace Covid-19’ .
O impacto das reinfeções é significativo: só na passada segunda-feira, tinham sido contabilizados quase 34 mil casos, valor que agora sobe para mais de 38 mil. No mês de maio, o número de infeções subiu em cerca de 36 mil (de 304 mil para 340 mil). Isto significa que as reinfeções representam já 10,6% dos novos casos. Desde o início da pandemia, as reinfeções representaram 4,65% do total, segundo a DGS.
Mais de 12 mil idosos tomaram já o 2º reforço
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que foram vacinadas cerca de 12 600 pessoas com mais de 80 anos com a segunda dose de reforço. "Vamos com certeza acelerar este processo", adiantou Lacerda Sales, manifestando confiança na forma como o processo evoluirá. O membro do Governo acrescentou que a aceleração do processo tem como objetivo "um verão mais tranquilo, sem pressão". Questionado se, no imediato, a imunização com o reforço inclui os profissionais de saúde, Lacerda Sales admitiu a possibilidade, mas "só depois do verão". O secretário de Estado Adjunto e da Saúde reiterou que a doença tem um "nível intermédio de sintomatologia" e que "não é comparável com o passado inverno, em que a necessidade de recorrer a cuidados intensivos era grande".
Idosos esperam três horas pela vacina
Um atraso na entrega de vacinas no Pavilhão Carlos Queiroz, em Carnaxide, Oeiras, obrigou esta quinta-feira idosos a esperarem 2 a 3 horas para serem vacinados. Foi preciso a Câmara fornecer cadeiras para minimizar a situação.
OMS aprova 11ª vacina contra a Covid-19
A Organização Mundial da Saúde aprovou a utilização de emergência da imunidade de fabrico chinês ‘Convidecia’ contra a Covid-19, passando a lista a contar agora com 11 vacinas validadas.
Bares do Porto contra máscara obrigatória
As associações de bares do Porto estão contra o regresso da obrigatoriedade de máscaras no interior dos espaços de diversão da cidade. Os clientes têm segurança, garantem.
Europa reconhece doença profissional
A UE reconheceu a Covid-19 como doença profissional nos setores da saúde, dos cuidados sociais e da assistência domiciliária e noutros propícios a surtos de infeção.
3,6 milhões de casos na semana passada
Os casos mundiais de Covid-19 aumentaram 1% na semana passada (3,6 milhões), a primeira subida desde março, embora as mortes continuem a baixar, informou a OMS.
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