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Greve da função pública com adesão de 43,5% no serviço de saúde da Madeira

Dos 3.134 trabalhadores de várias categorias profissionais escalados para os períodos noturno registou-se uma adesão à greve de 1.364 profissionais.

24 de outubro de 2025 às 19:16

O Serviço Regional de Saúde (SRS) da Madeira estimou esta sexta-feira uma adesão de 43,52% à greve dos trabalhadores da Função Pública, que afetou várias valências.

"Dos 3.134 trabalhadores de várias categorias profissionais escalados para os períodos noturno, da manhã e da tarde, abrangendo tanto os Cuidados de Saúde Primários como os Cuidados de Saúde Hospitalares, registou-se uma adesão à greve de 1.364 profissionais, o que corresponde a uma taxa de 43,52%", lê-se na informação divulgada na Madeira.

No mesmo documento, o Serviço Regional de Saúde adianta que "a atividade programada foi a mais afetada, com constrangimentos registados na realização de análises clínicas, exames, cirurgias programadas, bem como na atividade regular de alguns centros de saúde".

Também assegura que "todas as situações urgentes e inadiáveis estão a ser atendidas e os serviços mínimos estão salvaguardados" e que, respeitando o direito à greve, a instituição está a "envidar todos os esforços para minimizar os efeitos" desta paralisação.

O SRS alertou antecipadamente os utentes na Madeira para eventuais condicionamentos na prestação de alguns serviços dos cuidados de saúde primários e hospitalares devido à greve e recomendou o contacto prévio com os serviços para confirmar a viabilidade do atendimento.

A greve geral de trabalhadores da administração pública foi convocada pela Frente Comum, que representa 29 sindicatos de todos os setores da administração pública, e à qual aderiram o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e a Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT).

Os trabalhadores exigem a valorização das suas carreiras, aumento dos salários, defesa dos serviços públicos, reposição do vínculo público e revogação do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP).

A Frente Comum acusa o Governo de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.

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