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Greve no INEM pára 16 viaturas

Adesão de 213 profissionais parou 12 ambulâncias e quatro motos.

02 de outubro de 2015 às 11:40

Doze ambulâncias e quatro motos de Emergência Médica estiveram esta quinta-feira inoperacionais devido à greve de 213 trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Cerca de 130 manifestaram-se junto à sede do instituto e do Ministério da Saúde, em Lisboa, onde entregaram uma moção. Apesar da paralisação, garantiu o INEM, o socorro foi total.

Os trabalhadores protestaram em defesa da criação da carreira de técnicos de emergência, cujas negociações com o Ministério da Saúde não foram concluídas, acusando Paulo Macedo de ter mentido aos profissionais. A expectativa era de que fosse criada até ao final da legislatura.

Ao CM, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Médica, Ricardo Rocha, afirmou que, devido à greve, verificaram-se demoras no atendimento das ambulâncias de "quarenta minutos". Já o gabinete de comunicação do INEM assegurou que "não houve nenhuma falta de socorro", dando o Sistema Integrado de Emergência Médica resposta a 100% das chamadas. Segundo o INEM, os 213 trabalhadores em greve representaram uma adesão de 17 por cento.

Luís Pesca, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que convocou a paralisação, acusou o ministro de "embuste" por não criar a carreira, apesar dos meses de negociação. "Cerca de 600 trabalhadores, entre técnicos de emergência e operadores de telecomunicações são equiparados a assistentes administrativos e a auxiliares e recebem salários de 680 euros. O Governo propôs mais 40 euros, mas o sindicato defende 100 euros", afirmou Luís Pesca.

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