Nos primeiros oito meses morreram mais 875 pessoas que no período homólogo. Em julho nasceram 7693, o maior número de nados-vivos num mês desde setembro de 2022
Nos primeiros oito meses do ano registaram-se mais 875 óbitos do que no mesmo período do ano passado, mas também há mais nascimentos desde o início do ano. Os dados revelados na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que de janeiro a agosto houve 81813 óbitos em Portugal: em 2024 foram 80938, e em 2023, 79051. É preciso recuar até 2022 para encontrar mortalidade superior nos primeiros oito meses: 84106.
O aumento do número de óbitos pode ser explicado pelo envelhecimento da população - a esperança de vida em Portugal (82,7 anos) subiu nos últimos anos, situando-se acima da média dos restantes países da Europa (81,7 anos).
As Estatísticas Vitais Mensais do INE indicam que no mês passado registaram-se 9775 óbitos, menos 114 que em julho, mas mais 536 do que em agosto do ano passado. Houve 20 óbitos de crianças com menos de 1 ano (21 no mesmo mês de 2024). Desde o início do ano, há registo de 153 óbitos de crianças com menos de 1 ano (171 no mesmo período do ano passado). No entanto, o número de óbitos de crianças com menos de 1 ano está mais elevado em 2025 que em 2023 (144) e 2022 (151), para o mesmo período em análise.
No que respeita aos nados-vivos, os dados mais atuais são de julho: nasceram 7693 bebés (26 de mães residentes no estrangeiro), mais 507 que em junho, e mais 519 que no mês homólogo de 2024. Aliás, desde setembro de 2022 (7787) que não se registavam tantos nascimentos num mês. Entre janeiro e julho deste ano, há registo de 49684 nados-vivos, mais 1271 (+2,6%) do que nos primeiro sete meses de 2024 (48413). Desta forma, em julho o saldo natural foi de - 2169, "tendo-se desagravado em relação ao mês homólogo de 2024, quando registou o valor de -2385", refere o INE. Desde o início do ano, o saldo natural (com base no número de nados-vivos de mães residentes em Portugal e no número de óbitos de residentes em Portugal) é de -22173, inferior ao mesmo período de 2024 (-23095). Nos últimos três anos completos, o saldo negativo foi de -40690, em 2022, de -32596, em 2023, e de -33732 no ano passado.
Quase 20 mil casamentos
Entre janeiro e julho celebraram-se em Portugal 19630 casamentos, mais 372 que no mesmo período de 2024, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística. Em julho, foram celebrados 4264 casamentos, mais 344 que no mês anterior e mais quatro face ao mesmo mês do ano passado. Em 2023, foram 19543 os casamentos celebrados nos primeiros sete meses do ano, e em 2022, foram 18930.
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