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Empresa quer fábrica de canábis em Portugal

Tilray Portugal aguarda decisão do IAPMEI para instalar unidade de transformação da planta.

11 de janeiro de 2018 às 01:30

A Tilray Portugal, empresa que está autorizada a cultivar canábis no nosso País desde 13 de julho de 2017, tem em curso um processo de licenciamento para instalação de uma fábrica, para extração/ /transformação da planta no produto final para a utilização farmacêutica, junto da Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI).

Esta empresa, segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), fará o cultivo no concelho de Cantanhede.

Em Portugal há mais uma empresa com autorização para o cultivo da canábis, a Terra Verde, que tem uma plantação no distrito de Évora. Para já é tudo para exportação, uma vez que a canábis para fins medicinais ainda não está legalizada no País.

E ao que tudo indica, ainda não deverá ser esta quinta-feira que o Parlamento aprovará os diplomas do Bloco de Esquerda (BE) e do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que preveem que a prescrição da canábis seja feita através de receita médica, identificando-se o médico e o doente, e que seja fornecida numa farmácia.

O CDS-PP vai votar contra e o PSD também. Miguel Santos, deputado do PSD, explica que o Infarmed deveria ser chamado a intervir e alerta para estudos internacionais que atestam a validade deste tratamento, mas que também alertam para efeitos de habituação.

Já o PS manifestou-se a favor, mas dá liberdade de voto aos deputados. O PCP tem um projeto de resolução para o Governo avaliar a terapêutica, mas não disse qual será o seu sentido de voto.

Portugal dado como exemplo positivo 

Perceções erradas sobre o consumo de drogas alimentam políticas de proibição e repressão que não resolvem o problema. O alerta é dado pelo  relatório ‘O Problema Global da Perceção das Drogas’, publicado pela Comissão Global sobre Política de Drogas, que dá Portugal como um exemplo positivo.

Jorge Sampaio defende legalização

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Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, defende que existem provas e argumentos a favor da legalização da canábis para fins terapêuticos. Para Jorge Sampaio, que falou à Lusa como membro da Comissão Global sobre Política de Drogas, o debate "é necessário".

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