Sindicato anunciou uma "forte adesão" à paralisação.
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As ligações fluviais no rio Tejo voltaram esta quarta-feira à tarde a parar devido à greve dos trabalhadores das empresas Transtejo e Soflusa, com o sindicato a anunciar uma "forte adesão" à paralisação.
"Regista-se uma forte adesão neste período da tarde, tal como ocorreu de manhã. Não temos números exatos, mas podemos dizer que foi 100 por cento, porque no período definido de greve não circulou nenhuma embarcação nas duas empresas", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Os trabalhadores das empresas estão a cumprir hoje o primeiro de dois dias de uma greve parcial, de três horas por turno na Transtejo e duas horas por turno na Soflusa, que afeta as ligações, em especial nas horas de ponta da manhã e tarde.
Os trabalhadores contestam o facto de o Ministério das Finanças não ter aprovado o acordo, assinado em dezembro com as organizações de trabalhadores, para a renovação da contratação coletiva existente, bem como as condições da frota de navios e pontões.
Fonte da administração das duas empresas adiantou à Lusa que adesão à greve na Transtejo no período da manhã, entre a direção de operação e a direção de gestão comercial, foi de 88 por cento, enquanto na Soflusa, no mesmo período, foi de 89 por cento, não existindo ainda dados sobre o período da tarde.
A presidente do conselho de administração da Soflusa e Transtejo afirmou hoje à Lusa que vai trabalhar para resolver os problemas nas empresas, reconhecendo que o serviço de transporte fluvial se degradou.
"É necessário que o Ministério das Finanças descative as verbas do orçamento das empresas para se proceder à renovação e manutenção da frota. Estamos a tentar lutar contra o tempo e a procurar encurtar os prazos para que sejam lançados os concursos", explicou a presidente do conselho de administração.
Marina Ferreira disse que grande parte das operações de manutenção estão relacionados com os necessários certificados de navegabilidade que as embarcações necessitam para puderem circular.
A responsável anunciou ainda que vai efetuar uma reunião com todas as estruturas representativas dos trabalhadores na sexta-feira para tentar encontrar soluções.
"Estamos convictos que, face à disponibilidade sempre manifestada pelos representantes dos trabalhadores, vamos conseguir encontrar uma solução para resolver o impasse e regressar à normalidade. Gerir é encontrar soluções e vamos empenhar-nos e trabalhar no sentido de resolver a situação", defendeu.
Carlos Costa afirmou que os sindicatos estão disponíveis para negociar e esperam por novidades positivas por parte da administração na reunião de sexta-feira.
"Aplaudimos esta decisão de desbloquearem verbas para se avançar com as necessárias manutenções e reparações. Houve um pré-acordo entre as partes sobre a revisão do Acordo de Empresa que foi rejeitado pelo ministério e não sabemos que proposta nos vão trazer, mas estamos disponíveis para procurar resolver a situação", disse.
Para quinta-feira está agendado o segundo dia de greve parcial nas duas empresas, com o sindicato a esperar uma adesão "semelhante ao que ocorreu no dia de hoje".
A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa, enquanto a Soflusa faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa.
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