Verifica-se um aumento do consumo ao longo dos três últimos anos.
O consumo de antidepressivos em Portugal tem vindo a aumentar desde 2019, segundo dados do Infarmed, que revelam que só em 2021 se venderam, em média, mais de 28 mil embalagens por dia.
Os dados avançados à agência Lusa pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) dizem respeito apenas aos primeiros nove meses do ano passado e mostram que os portugueses compraram mais de 15,7 milhões de embalagens de ansiolíticos, sedativos, hipnóticos e antidepressivos, representando um encargo para o Serviço Nacional de Saúde de 46 milhões de euros.
Comparando a evolução de vendas desde o último ano antes da pandemia - 2019 -, verifica-se que o consumo de antidepressivos esteve sempre a crescer: Em 2019 venderam-se em média 25 mil (25.667) embalagens por dia, em 2020 o valor passou os 26 mil (26.858) e, em 2021, ultrapassou as 28 mil caixas diárias (28.539), segundo contas feitas pela Lusa.
Já no que toca ao consumo de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos houve uma diminuição entre 2019 e 2020, mas no ano passado sofreu um ligeiro aumento.
Em média venderam-se quase 28.300 mil embalagens diárias de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos em 2019, tendo o consumo descido para 28.036 embalagens no ano seguinte. Já no ano passado, a venda aponta para um valor médio diário de 29.444 embalagens diárias.
Juntando todos os medicamentos, verifica-se um aumento do consumo ao longo dos três últimos anos.
Os dados avançados à agência Lusa são relativos a medicamentos prescritos e comparticipados pelo Serviço Nacional da Saúde, dispensados nas farmácias comunitárias em Portugal continental, e foram recolhidos a partir da informação disponibilizada pelo Centro de Controlo e Monitorização do SNS, estando a mesma sujeita a atualizações.
De acordo com os dados, entre janeiro e setembro de 2021, foram vendidas 8.008.993 embalagens de medicamentos da categoria dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, e 7.762.694 embalagens da categoria dos antidepressivos, num total de 15.771.687 embalagens, com um encargo para o SNS de 46.057.083 euros.
Em 2019, último ano pré-pandemia, foram vendidas 10.329.106 embalagens de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, representando uma despesa para o SNS de 19.639.140 euros, e 9.368.778 embalagens de antidepressivos (36.417.184 euros).
No ano em que teve início a pandemia de covid-19 em Portugal, 2020, os portugueses compraram 10.233.236 embalagens de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, representado um encargo para o SNS de 19.932.647 euros, e 9.803.223 embalagens de antidepressivos (38.486.797 euros).
No total, foram vendidas, em 2019, 19.697.884 embalagens deste tipo de medicamentos, num total de encargos para o Serviço Nacional de Saúde de 56.056.324 euros, e no ano seguinte 20.036.459 embalagens, uma despesa de 58.419.444 euros.
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