Mariana Vieira da Silva frisou que "as regras não mudaram".
A ministra de Estado e da Presidência reiterou esta quinta-feira que não há alterações ao acordo feito com a UEFA para possibilitar a presença de adeptos na final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão, no Porto.
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva frisou que "as regras não mudaram", mas admitiu que, quando foram anunciadas, "a situação era distinta porque nessa altura estavam proibidas as viagens não essenciais" devido à pandemia de covid-19.
"Há, neste momento, uma maior liberdade de qualquer pessoa apanhar o avião e deslocar-se ao Porto, cumprindo, naturalmente, as regras de testes e todas as regras que se aplicam a qualquer viagem", lembrou a ministra.
No entanto, recordou, "o acordo que foi feito" relativamente aos adeptos do Manchester City e do Chelsea foi de "12 mil bilhetes, seis mil para cada equipa", para adeptos "vindos em voos charter, voltando no mesmo dia e podendo estar, até à hora do jogo, nas zonas dedicadas a cada um destes conjuntos de adeptos".
"As regras não mudaram. As regras que defini referem-se a grupos de adeptos e continuam em vigor. Foram as que foram acordadas e são as que estão em vigor", sublinhou Mariana Vieira da Silva.
Ainda assim, a ministra admitiu que "a existência de mais pessoas a chegar ao Porto por outras vias, e porque podem fazê-lo, em turismo, necessitará de um acompanhamento mais significativo" por parte das forças de segurança.
"Apelamos, obviamente, para que todas as regras sejam cumpridas. Não há alterações nas regras das esplanadas, dos restaurantes, nem de horário, de lotação, nem nenhuma alteração e, portanto, o que é importante é que todas as regras sejam cumpridas durante esse dia de sábado", referiu.
No entanto, a PSP garantiu hoje ter preparado uma "robusta operação de segurança" para a final da Liga dos Campeões de futebol, no Porto, mas revelou que não está prevista a "limitação de circulação dos adeptos" que virão de Inglaterra.
Durante a conferência de imprensa sobre a operação que vai envolver o jogo, que se realiza no sábado, o subintendente Cardoso da Silva, revelou que o termo 'bolha' [relativo ao agrupamento dos adeptos de cada clube num determinado local] "não faz parte do léxico policial".
"Não há limitação de movimentações adeptos. Se houver o encaminhamento de adeptos para um determinado espaço, o que ainda não está fechado, permitirá alguma organização. Se estiverem espalhados pela cidade, vamos ter que nos adaptar a essa circunstância", disse o responsável pela operação.
Cardoso da Silva revelou que a PSP já deu um parecer sobre a possibilidade de separar os adeptos do Manchester City e Chelsea, antes do jogo, em diferentes pontos da cidade, mas disse ainda aguardar "uma decisão das entidades competentes", lembrando, no entanto, que é preciso fazer distinção entre adeptos e turistas.
"Sabemos que as fronteiras foram abertas e que aos cidadãos ingleses lhes é permitida a viagem para Portugal. Temos a preocupação do ponto de vista do adepto, mas não os podemos confundir com o turista na cidade. Ambos vão merecer a nossa atenção", disse subintendente.
A final da edição 2020/21 da Liga dos Campeões, entre os ingleses de Manchester City e Chelsea, realiza-se no sábado, a partir das 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, com um terço da lotação e arbitragem do espanhol Mateu Lahoz.
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