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Barco mais caro da Nauticampo custa 140 mil euros

Veleiros e iates saem do cartaz para adaptar oferta ao País.

07 de abril de 2016 às 15:38

Há os que são melhores para passear, outros para pescar e há ainda outros que são ideais para passar fins de semana na água. A Nauticampo, que abre hoje as portas ao público em geral, apresenta uma vasta oferta de barcos semirrígidos e de recreio, motos de água e autocaravanas. Os grandes veleiros e os iates de luxo já não fazem parte do cartaz e só agora a feira começa a recuperar da crise que atingiu o País.

"A feira está agora mais adequada ao mercado", sublinha ao CM o gestor do certame Miguel Anjos, explicando por que razão já não se encontram os grandes barcos na Nauticampo. Em contrapartida, a feira oferece uma gama atrativa "aos amantes náuticos", acrescenta Miguel Anjos. Para além dos semirrígidos, os visitantes encontram motos de água, barcos de recreio e todo o tipo de equipamentos necessários à navegação, desde cartas marítimas a motores, por exemplo.

O barco mais caro da feira custa 140 mil euros, tem três quartos e é mais adequado para os fins de semana, explica o responsável pelo stand da Bavaria. Trata-se de um Dufour 350, com capacidade até 10 pessoas. O segundo mais caro já não está à venda. O Bavaria Cruiser 37 foi adquirido por cerca de 130 mil euros pela Tejo Dreams. "Não há ninguém no mercado a alugar barcos sem skiper", sublinha ao CM Sérgio Costa, justificando assim a aposta neste modelo. Uma oferta desenhada a pensar sobretudo nos estrangeiros que visitam Portugal, mas querem poder fazer trajetos por mar.

Com mais de 180 stands presentes, mais 20 por cento do que na edição do ano passado, o gestor da feira acredita que estão criadas as condições para este mercado fortemente atingido pela crise "recuperar". Miguel Anjos recorda, a este propósito, um provérbio que é citado pelos empresários do meio: "O barco é o último bem a ser comprado e o primeiro a ser vendido".

O evento quer ser o local privilegiado para que os amantes da vida ao ar livre contactem com referências na área. Há, por isso, no pavilhão I da FIL, espaço para que sejam partilhadas "histórias na primeira pessoa das várias áreas e modalidades", num total de 10 mil metros quadrados.

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