Clínica privada está a custear todos os tratamentos.
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Bruno Lourenço da Costa, neurocirurgião a exercer clínica privada na Paincair, admite que é possível operar Marta para retirar as balas que há cinco anos se encontram alojadas na cabeça.
“Num primeiro momento não era a prioridade. A Marta podia não sobreviver e foi esse o primeiro objetivo dos médicos”, realçou o cirurgião que admite agora ser diferente. “É preciso avaliar os riscos e as vantagens. Seria sempre uma cirurgia difícil, com riscos, mas a presença das balas também acarreta riscos. A bala pode mover-se, pode emitir radiações e pode ainda causar problemas de epilepsia”, explica.
Sobre a possibilidade de a operação ser feita, o médico diz serem necessários todos os exames já realizados. Maria da Luz, a mãe de Marta, garante que irão ser pedidos ao hospital de Santo António, no Porto, onde Marta foi atendida após ser baleada no Pinhão.
“É sempre uma decisão difícil, onde tudo tem de ser avaliado”, reforça o médico que faz parte do corpo clínico da unidade de saúde que decidiu operar gratuitamente os pés de Marta.
À primeira cirurgia realizada na última sexta-feira juntou-se ainda o Hospital de D. Maria, no Porto, que disponibilizou o bloco e os enfermeiros. Haverá uma segunda cirurgia - também gratuita - a realizar, em princípio, em novembro. “Depende da recuperação de Marta, que esperamos que seja breve”, assegura Franz Boensch, o cirurgião que a operou.
Bruno Lourenço da Costa, neurocirurgião a exercer clínica privada na Paincair, admite que é possível operar Marta para retirar as balas que há cinco anos se encontram alojadas na cabeça.“Num primeiro momento não era a prioridade. A Marta podia não sobreviver e foi esse o primeiro objetivo dos médicos”, realçou o cirurgião que admite agora ser diferente. “É preciso avaliar os riscos e as vantagens. Seria sempre uma cirurgia difícil, com riscos, mas a presença das balas também acarreta riscos. A bala pode mover-se, pode emitir radiações e pode ainda causar problemas de epilepsia”, explica.Sobre a possibilidade de a operação ser feita, o médico diz serem necessários todos os exames já realizados. Maria da Luz, a mãe de Marta, garante que irão ser pedidos ao hospital de Santo António, no Porto, onde Marta foi atendida após ser baleada no Pinhão.“É sempre uma decisão difícil, onde tudo tem de ser avaliado”, reforça o médico que faz parte do corpo clínico da unidade de saúde que decidiu operar gratuitamente os pés de Marta.À primeira cirurgia realizada na última sexta-feira juntou-se ainda o Hospital de D. Maria, no Porto, que disponibilizou o bloco e os enfermeiros. Haverá uma segunda cirurgia - também gratuita - a realizar, em princípio, em novembro. “Depende da recuperação de Marta, que esperamos que seja breve”, assegura Franz Boensch, o cirurgião que a operou.PORMENORES
O ex-namorado de Marta agiu movido pelo ciúme e matou primeiro Joana, prima de Marta, e depois tentou matar a jovem. Quando fugiu do local pensou que tinha conseguido.
O homicida apanhou vinte e cinco anos de cadeia e foi condenado a indemnizar Marta e a família da prima. Não pagou qualquer quantia.
Informação errada
A informação dada aos bombeiros é de que Marta e Joana estavam mortas. Só mais tarde é que perceberam que afinal a jovem ainda respirava.
Mãe avisada pelo homem
O homicida de Joana avisou a mãe de Marta por telefone. “Disse, já matei as duas e desligou”, recorda.
Muitas dificuldades para viver dia à dia
Desde o levantar até deitar que Marta enfrenta dificuldades diárias. Pegar num copo é uma tarefa difícil, ajudar a mãe na lide doméstica uma aventura. Mesmo assim, não desiste, conforme pôde comprovar o CM que assistiu até ao momento em que Marta ajudou a preparar o jantar. “Calma”, brincava a jovem, face à pressa da mãe.
Memória apaga pior dia da vida
Na operação, acompanhada pelo CM, Marta contou que não se lembra do dia que lhe mudou a vida. Diz que não tem qualquer memória do agressor, nem sequer do seu rosto. Não sabe se namoraram e porque terminou a relação. nem sequer recorda a morte da prima ou os meses que se seguiram. “Só me lembro quando já estava a recuperar”, garante.
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